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Indicadores do mercado de trabalho registram queda em fevereiro

Após quatro altas seguidas, o indicador de emprego recuou 1,1% no mês passado, afirma FGV

Economia|Do R7

Os dados do IAEmp e do ICD reforçam o cenário do mês passado de estabilidade em patamares negativos
Os dados do IAEmp e do ICD reforçam o cenário do mês passado de estabilidade em patamares negativos Os dados do IAEmp e do ICD reforçam o cenário do mês passado de estabilidade em patamares negativos

Os dois indicadores do mercado de trabalho divulgados, nesta quarta-feira (9), pela FGV (Fundação Getulio Vargas) apresentaram queda no mês de fevereiro. O IAEmp (Indicador Antecedente de Emprego), recuou 1,1% no mês passado, alcançando 72,5 pontos.

De acordo com a FGV, a queda representa uma acomodação do indicador após quatro altas consecutivas, entre outubro de 2015 e janeiro de 2016, que sinalizam algum arrefecimento do ritmo de diminuição do pessoal ocupado na economia brasileira neste início de ano.

Já o ICD (Indicador Coincidente de Desemprego) permaneceu no terreno negativo, -0,7%, atingindo 97,7 pontos. Esta é a segunda queda consecutiva do indicador (-1,6%, em janeiro), também sinalizando acomodação, neste caso da taxa de desemprego ao início de 2016, após um período de fortes altas ao longo de 2015.

O economista da FGV/IBRE, Fernando de Holanda Barbosa Filho, afirma que os dados do IAEmp e do ICD reforçam o cenário do mês passado de estabilidade em patamares negativos.

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— O IAEmp encontra-se em 72,5 pontos, muito abaixo da média do índice antecedente de emprego (83,3 pontos), sinalizando pouca chance de melhora no curto prazo. Por sua vez, a série do Índice Coincidente de Desemprego reflete um ambiente de elevado desemprego com o índice com valores substancialmente acima da média da série (79,9 pontos), resultado que ressalta a fragilidade do mercado de trabalho.

Barbosa Filho diz ainda que a “análise conjunta dos indicadores de mercado de trabalho reflete o momento ruim do mercado de trabalho e a tendência de deterioração para os próximos meses”.

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Contribuições

Os indicadores que mais contribuíram para a queda do indicador de emprego foram os que medem o ímpeto de contratação para os próximos três meses e a situação dos negócios para os próximos seis meses, ambos da Sondagem de da Indústria, com variações de -6,7% e -5,1% na margem, respectivamente.

Em relação ao desemprego, as classes que mais contribuíram para a queda do indicador foram as dos consumidores que auferem renda mensal entre R$ 4.800 e R$ 9.600, cujo Indicador de percepção de facilidade de se conseguir Emprego (invertido) variou -3,0%; e para aqueles cuja renda está entre R$ 2.100, e R$ 4.800, cujo indicador variou -0,7%.

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