Puxada pelo valor de alguns alimentos e dos combustíveis, a inflação oficial de preços no Brasil alcançou 12,13% no acumulado dos últimos 12 meses.
Trata-se do maior nível para o período de um ano desde outubro de 2003, quando o índice apresentava alta de 13,98% na mesma base de comparação.
Os dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) foram divulgados nesta quarta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam para o oito mês seguido do indicador acima dos dois dígitos.
Entre os principais vilões para a maior inflação acumulada dos últimos 12 meses em 19 anos aparecem a cenoura (+178%), o tomate (+103,3%) e a abobrinha (+103%), que mais do que dobraram de preço.
Também apresentaram variações significativas os combustíveis de veículos (+33,2%) e domésticos (+32,5%). Contribuíram para as altas os preços do gás veicular (+45,12%), do etanol (+42,1%), do gás de botijão (+32,3%) e da gasolina (+31,2%).
Com alta de 67,2% no período acumulado entre maio de 2021 e abril de 2022, os transportes por aplicativo também figuram no topo entre os itens de maior valorização.