A inflação para as famílias mais pobres, medida pelo IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1) subiu mais do que a média nacional tanto em abril como no acumulado dos últimos 12 meses.
No mês passado, o indicador apresentou variação de 0,74%, taxa 0,90 ponto percentual (p.p.) abaixo da apurada em março, quando o índice registrou variação de 1,64%. Já o índice nacional, o IPC-BR, registrou variação de 0,61%.
Nos últimos 12 meses, o indicador nacional ficou em 8,41%, nível abaixo do registrado pelo IPC-C1, que foi de 8,57% no período.
Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação:
- Habitação (4,14% para 0,64%),
- Alimentação (1,12% para 0,82%),
- Transportes (0,72% para 0,18%),
- Educação, Leitura e Recreação (0,52% para 0,22%) e
- Despesas Diversas (0,56% para 0,36%).
Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: tarifa de eletricidade residencial (21,13% para 1,26%), hortaliças e legumes (4,08% para 1,39%), gasolina (1,72% para -0,75%), passagem aérea (12,24% para -1,73%) e serviço religioso e funerário (1,17% para 0,52%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,64% para 1,80%), Vestuário (-0,27% para 0,99%) e Comunicação (-0,44% para -0,24%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.
Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: medicamentos em geral (0,01% para 3,59%), roupas (-0,48% para 1,32%) e tarifa de telefone residencial (-1,13% para -0,64%), respectivamente.