As vendas do varejo brasileiro subiram 0,2% em fevereiro em relação a janeiro desde ano, impulsionadas pela comercialização de equipamentos e material de escritório, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (15).
Esse foi o segundo mês seguido com alta no volume de vendas do setor, cuja receita nominal vem crescendo desde junho de 2012.
Nas séries sem ajuste, as vendas avançaram 8,5% ante fevereiro de 2013, com alta acumulada de 7,4% no bimestre e 5% nos últimos 12 meses. Nesses mesmos indicadores, a receita nominal de vendas registrou variações de 13,9%, 13,3% e 12,3%, respectivamente.
O resultado positivo de fevereiro foi impulsionado pelas vendas de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, que avançaram 9%; material de construção, que subiu 2,2%; e combustíveis e lubrificantes, com alta de 1,6%.
No mês, quatro das dez atividades analisadas registraram resultados positivos para o volume de vendas com ajuste sazonal, duas registraram estabilidade e o restante apresentou taxas negativas.
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Na comparação entre fevereiro de 2014 e fevereiro de 2013 (série sem ajuste), das oito atividades do varejo só o segmento de Livros, jornais, revistas e papelaria teve resultado negativo no volume de vendas: -4,2%.
As variações positivas foram, de acordo com sua ordem de importância: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,1%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (17,2%); Combustíveis e lubrificantes (13,5%) e Móveis e eletrodomésticos (10,5%).
Queda no comércio ampliado
O comércio varejista ampliado, que conta com a participação de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, voltou a registrar quedas de 1,6% em volume de vendas e de 0,8% na receita nominal das vendas em fevereiro em relação a janeiro.
Na comparação com o mesmo mês de 2013, houve alta de 8,4% nas vendas e de 13,3% na receita nominal. Em relação às taxas acumuladas, os aumentos foram de 6,5% no ano e de 3,9% nos últimos 12 meses, para o volume de vendas, e de 11,5% e 9,4% para a receita nominal, respectivamente.