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Ministério da Economia terá terceira baixa em um mês

Diretor de programas da Secretaria Especial de Fazenda da pasta, Caio Megale, comunicou que irá deixar o cargo na próxima sexta-feira (31)

Economia|

Equipe de Paulo Guedes vai perder terceira pessoa em um mês
Equipe de Paulo Guedes vai perder terceira pessoa em um mês Equipe de Paulo Guedes vai perder terceira pessoa em um mês

A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, terá sua terceira baixa apenas neste mês de julho. O diretor de programas da Secretaria Especial de Fazenda da pasta, Caio Megale, comunicou que irá deixar o cargo na próxima sexta-feira (31), e deve retornar ao setor privado.

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Megale já planejava deixar o ministério há algum tempo, por razões pessoais. Uma pessoa próxima ao diretor cita a distância da família como a principal razão para ele retornar a São Paulo. Ainda não há definição sobre um substituto para a sua função.

As mesmas fontes negam que a saída do diretor tenha relação com alguma pressão por aumento de gastos após a pandemia de covid-19. Elas lembram que o teto de gastos impede o avanço - no Congresso ou dentro do próprio governo - de qualquer intenção de aumentar as despesas acima limite permitido pela regra constitucional.

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Além de Megale, o ex-secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, deixou a equipe de Guedes no dia 15 deste mês, sendo substituído por Bruno Funchal. Na última sexta-feira, 24, foi a vez do presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, pedir demissão.

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Ex-secretário de Fazenda na capital paulista no início da gestão de Bruno Covas (PSDB), Megale ocupou três funções diferentes nos 19 meses em que integrou a equipe de Guedes.

Primeiramente, assumiu a secretaria de Desenvolvimento da Indústria Comércio, Serviços e Inovação, com o objetivo de fazer a ponte entre o ministério e o setor privado. O cargo era subordinado ao secretário especial de Produtividade Emprego e Competitividade (Sepec), Carlos da Costa.

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Insatisfeito com esvaziamento dessa secretaria, em julho do ano passado ele foi "promovido" a assessor especial do próprio ministro, passando a despachar diretamente com Guedes.

Em janeiro deste ano, porém, ele perdeu a posição para Esteves Colnago e foi realocado como diretor de programas na Secretaria Especial de Fazenda, comandada por Waldery Rodrigues.

Na semana passada, Megale foi o escalado por Waldery para argumentar que o socorro federal a Estados foi mais do que suficiente para compensar a arrecadação perdida pelos governos estaduais durante a pandemia de covid-19.

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