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Pilotos e comissários decidem hoje se entram em greve

Categoria está insatisfeita com a forma como as empresas ofereceram o reajuste salarial

Economia|Do R7

Caso seja aprovada a greve, sindicato tem no mínimo 72 horas para informar as empresas e poderá ter que manter contingente mínimo de trabalhadores
Caso seja aprovada a greve, sindicato tem no mínimo 72 horas para informar as empresas e poderá ter que manter contingente mínimo de trabalhadores Caso seja aprovada a greve, sindicato tem no mínimo 72 horas para informar as empresas e poderá ter que manter contingente mínimo de trabalhadores

Pilotos e comissários de bordo de todo o País decidem nesta sexta-feira (29) se a categoria entrará em greve. O SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas) vai levar a última proposta das empresas aéreas à assembleia, às 13h30. Segundo o presidente da entidade, Adriano Castanho, a forma como o reajuste salarial foi proposto leva a crer que a proposta será recusada.

As companhias oferecem o pagamento do reajuste dos salários e pisos em 3% em fevereiro, 2% em junho e 6% em novembro. A principal objeção do SNA é de que, dessa forma, a inflação de 2015 seria reposta somente quando já estivesse na hora de discutir o novo reajuste, de 2016. Castanho diz que assim haveria perda real dos salários.

— Nós fizemos um cálculo que cada aeronauta vai perder 95% de um salário neste ano. A categoria já admitiu falar em simplesmente o INPC. Não se fala mais em ganho real. Então, não tem como abrir mão do reajuste que seja a reposição.

Ele acrescenta que outra assembleia já foi marcada para, em caso de negativa, votar a greve.

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— A gente lamenta informar que realmente é pela negativa dessa proposta. Sendo negada, imediatamente, a gente já vai abrir outra assembleia para deliberar sobre o movimento grevista. Existe um prazo mínimo de 72 horas para informar as empresas [se a greve for aprovada].

Até o momento da assembleia, as companhias aéreas ainda poderão apresentar uma nova proposta. Caso contrário, só poderão fazer isso novamente em uma audiência de conciliação, no TST (Tribunal Superior do Trabalho).

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Se os aeronautas entrarem em greve, é possível que as empresas consigam na Justiça uma liminar para manter um contingente mínimo de trabalhadores. O presidente do sindicato garante que qualquer decisão será respeitada.

Em 2015, a categoria chegou a deflagrar uma greve e, no dia seguinte, na audiência de conciliação, patrões e trabalhadores entraram em acordo. 

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