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Produção industrial recua em 9 dos 14 locais pesquisados em dezembro

Os recuos mais intensos foram em Pernambuco, Amazonas e Santa Catarina

Economia|Do R7

Em relação a dezembro de 2014, a indústria caiu em 13 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE
Em relação a dezembro de 2014, a indústria caiu em 13 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE Em relação a dezembro de 2014, a indústria caiu em 13 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE

A produção industrial brasileira recuou em 9 dos 14 locais pesquisados na comparação de dezembro do ano passado com novembro, na série com ajuste sazonal — levando em consideração as diferenças sazonais entre os dois meses — de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os recuos mais intensos foram em Pernambuco (-11,9%), Amazonas (-7,1%) e Santa Catarina (-5,4%). Já em relação a dezembro de 2014, a indústria caiu em 13 dos 15 locais e Amazonas (-30,0%), Espírito Santo (-19,1%) e Paraná (-16,1%) mostraram os recuos mais intensos.

No acumulado do ano, houve quedas em 12 dos 15 locais e cinco recuaram com intensidade superior à média nacional (-8,3%): Amazonas (-16,8%), Rio Grande do Sul (-11,8%), São Paulo (-11,0%), Ceará (-9,7%) e Paraná (-9,6%).

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Comparação com dezembro de 2014

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Em relação a dezembro de 2014, o setor industrial recuou (-11,9%) em dezembro de 2015, com 13 dos 15 locais pesquisados com resultados negativos. Os recuos mais intensos foram no Amazonas (-30,0%), Espírito Santo (-19,1%) e Paraná (-16,1%), pressionados, em grande parte, pela queda na fabricação dos setores de bebidas (preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores, gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo - DVD, home theater e semelhantes, computadores, rádios para veículos automotores, receptor-decodificador de sinais de vídeo codificados, telefones celulares e monitores de vídeo para computadores), de outros equipamentos de transporte (motocicletas e suas peças) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (naftas para petroquímica, óleos combustíveis e óleo diesel), no primeiro local; de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados), no segundo; e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques e caminhões), no último.

Ceará (-13,4%) e São Paulo (-12,4%) também tiveram quedas mais acentuadas que a média nacional (-11,9%), enquanto Rio Grande do Sul (-11,5%), Minas Gerais (-10,9%), Rio de Janeiro (-10,2%), Pernambuco (-9,8%), Santa Catarina (-9,8%), Bahia (-6,0%), região Nordeste (-5,6%) e Goiás (-1,8%) completaram o conjunto de locais em queda no mês.

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Já Mato Grosso (18,7%) e Pará (3,7%) mostraram avanços, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e óleos de soja em bruto) e de produtos de madeira (madeira serrada, aplainada ou polida), no primeiro local; e de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no segundo.

Os sinais de diminuição no ritmo produtivo também ficaram evidentes no confronto dos índices do terceiro com o quarto trimestre de 2015, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. Dez dos quinze locais pesquisados mostraram perda de dinamismo, acompanhando o movimento do índice nacional (de -9,3% para -11,8%).

Nesse mesmo tipo de confronto, Espírito Santo (de 1,5% para -14,3%), Bahia (de -1,5% para -9,5%), Amazonas (de -15,2% para -23,1%), Goiás (de -2,0% para -7,5%), Paraná (de -10,3% para -15,6%), Região Nordeste (de -0,8% para -5,1%) e Rio de Janeiro (de -7,3% para -10,4%) apontaram as maiores perdas, enquanto Ceará (de -12,1% para -10,5%) e Mato Grosso (de 8,2% para 9,0%) assinalaram os principais ganhos entre os dois períodos.

No acumulado do ano, houve reduções em 12 dos 15 locais pesquisados e cinco recuaram com intensidade superior à média nacional (-8,3%): Amazonas (-16,8%), Rio Grande do Sul (-11,8%), São Paulo (-11,0%), Ceará (-9,7%) e Paraná (-9,6%). Santa Catarina (-7,9%), Minas Gerais (-7,9%), Bahia (-7,0%), Rio de Janeiro (-6,5%), Pernambuco (-3,5%), Região Nordeste (-3,0%) e Goiás (-2,5%) completaram o conjunto de locais em queda no ano. Nesses locais, o menor dinamismo foi influenciado pela diminuição na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes – caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e veículos para transporte de mercadorias); bens intermediários (autopeças, derivados do petróleo, produtos têxteis, produtos siderúrgicos, produtos de metal, petroquímicos básicos, resinas termoplásticas e defensivos agrícolas); bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da 'linha branca' e da 'linha marrom', motocicletas e móveis); e bens de consumo semi e não-duráveis (medicamentos, produtos têxteis, vestuário, bebidas e alimentos).

Por outro lado, Pará (5,7%), Mato Grosso (4,7%) e Espírito Santo (4,4%) assinalaram os avanços no índice acumulado no ano, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindos de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no primeiro local; de produtos alimentícios (tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e óleos de soja em bruto), no segundo; e de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados e óleos brutos de petróleo), no último.

Em dezembro de 2015, o acumulado nos últimos 12 meses (-8,3%) teve a perda mais intensa desde novembro de 2009 (-9,4%) e manteve a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,1%). Houve quedas em 12 dos 15 locais e, também, 12 apontaram menor dinamismo frente a novembro.

As principais reduções de ritmo entre novembro e dezembro foram: Espírito Santo (de 7,1% para 4,4%), Amazonas (de -14,9% para -16,8%), Paraná (de -8,1% para -9,6%), Ceará (de -8,5% para -9,7%), Rio de Janeiro (de -5,7% para -6,5%) e Rio Grande do Sul (de -11,0% para -11,8%). Já Mato Grosso (de 3,9% para 4,7%) teve o principal ganho no período.

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