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Produção industrial tem a queda mais acentuada desde abril de 2009

Veículos automotores, reboques e carrocerias teve a maior influência negativa

Economia|Do R7

Os índices da indústria foram negativos tanto para o fechamento do 3º trimestre, como para o acumulado dos nove meses do ano
Os índices da indústria foram negativos tanto para o fechamento do 3º trimestre, como para o acumulado dos nove meses do ano Os índices da indústria foram negativos tanto para o fechamento do 3º trimestre, como para o acumulado dos nove meses do ano

A produção industrial recuou 1,3% em setembro deste ano na comparação com o mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (4) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), esse foi o quarto resultado negativo seguido, acumulando nesse período perda de 4,8%.

Já na comparação com setembro do ano passado, a queda foi de 10,9%, 19ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e a mais acentuada desde abril de 2009 (-14,1%).

Assim, os índices do setor industrial foram negativos tanto para o fechamento do terceiro trimestre de 2015 (-9,5%), como para o acumulado dos nove meses do ano (-7,4%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, com o recuo de 6,5% em setembro de 2015, assinalou a perda mais intensa desde dezembro de 2009 (-7,1%) e manteve a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,1%).

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Setembro x agosto

A redução de 1,3% da atividade industrial na passagem de agosto para setembro teve predomínio de resultados negativos, alcançando 15 dos 24 ramos pesquisados, com destaque para a influência de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 6,7%, segunda queda consecutiva, acumulando nesse período perda de 15,9%.

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Outras contribuições negativas importantes vieram de máquinas e equipamentos (-4,5%), metalurgia (-3,1%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,2%), produtos alimentícios (-0,5%), celulose, papel e produtos de papel (-1,9%), produtos de borracha e de material plástico (-1,6%) e produtos de metal (-1,7%).

Entre os oito ramos que ampliaram a produção nesse mês, o desempenho de maior importância foi assinalado por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que avançou 3,5%, eliminando a perda de 2,7% acumulada nos meses de julho e agosto.

Outros impactos positivos importantes foram verificados em indústrias extrativas (1,0%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,0%), com o primeiro intensificando o avanço de 0,7% observado no mês anterior; e o segundo acumulando expansão de 8,7% nos três últimos meses, após registrar redução de 29,7% entre fevereiro e junho desse ano.

Comparação anual

Na comparação de setembro deste ano com igual mês de 2014, o setor industrial caiu 10,9% em setembro de 2015, com perfil disseminado de resultados negativos, alcançando as quatro grandes categorias econômicas, 24 dos 26 ramos, 68 dos 79 grupos e 76,8% dos 805 produtos pesquisados. Setembro de 2015 (21 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (22).

Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 39,3%, exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria, pressionada pela redução na produção de automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, veículos para transporte de mercadorias, reboques e semirreboques, carrocerias para ônibus e autopeças.

Outras contribuições negativas relevantes vieram de máquinas e equipamentos (-20,2%), metalurgia (-14,0%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-27,9%), produtos de metal (-17,3%), produtos de borracha e de material plástico (-15,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-19,5%), produtos de minerais não-metálicos (-12,1%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,4%), produtos têxteis (-22,5%), produtos alimentícios (-2,2%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-13,6%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-11,8%), outros produtos químicos (-5,0%) e móveis (-22,4%).

Por outro lado, ainda na comparação com setembro de 2014, entre as duas atividades que aumentaram a produção, o principal impacto foi observado em indústrias extrativas (2,6%), impulsionado pelos avanços nos itens minérios de ferro em bruto e pelotizados.

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de capital (-31,7%) e bens de consumo duráveis (-27,8%) assinalaram, em setembro de 2015, as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-7,4%) e de bens intermediários (-7,2%) também mostraram resultados negativos nesse mês, mas ambos com recuos abaixo da média nacional (-10,9%).

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