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São Paulo e Brasília têm as cestas básicas mais caras do País, diz Dieese

Feijão, tomate, açúcar, carne e batata estão no topo da lista de produtos mais caros

Economia|Da Agência Brasil

Consumidores estão pagando mais caro nas 27 capitais do País
Consumidores estão pagando mais caro nas 27 capitais do País Consumidores estão pagando mais caro nas 27 capitais do País

Para comprar os itens que compõem a cesta básica, os consumidores estão pagando mais caro em 27 capitais, revela a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Em janeiro, Goiânia teve o maior reajuste médio (15,75%) sobre o conjunto de 13 produtos que compõem a cesta: carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo e manteiga. 

O valor da cesta na capital goiana, R$ 388,45, ficou abaixo apenas do de Brasília (R$ 451,76), onde o aumento foi de 13,32%, e do de São Paulo, que ficou em R$ 448,31, 7,22% acima do de dezembro.

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Em seguida, ficaram o Rio de Janeiro, com a cesta custando R$ 448,06, com alta de 12,6%, e Vitória, com valor de R$ 438,42 e alta de 12,7% em relação à de dezembro. Em Belo Horizonte, houve aumento de 12,75% e o valor atingiu R$ 417,72.

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Curitiba registrou o menor percentual de reajuste (1,71%), com a cesta básica passando a custar R$ 398,46. Em seguida, ficaram Porto Alegre, com aumento de 1,94% e custo de R$ 432,64; Florianópolis, alta de 3,1% e valor R$ 437,24; e Recife, com a cesta 3,18% mais cara, saindo por R$ 344,47. Os valores mais baixos foram registrados em Natal (R$ 329,20), com alta de 5,36%; Maceió (R$ 337,32), com aumento de 3,97%; e Rio Branco (R$ 341,53) e cesta 9,83% mais cara.

O Dieese considera ideal para suprir as necessidades básicas de uma família de quatro pessoas um salário mínimo de R$ 3.795,24, ou 4,31 vezes mais do que o valor atualmente em vigor (R$ 880). Em dezembro, o Dieese considerava ideal o valor de R$ 3.565,30, ou 4,52 vezes mais do que o mínimo em vigor, naquele período (R$ 788,00).

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Desde janeiro, o levantamento, que era feito em 18 cidades, inclui mais nove capitais: Cuiabá, Palmas, Maceió, São Luis, Teresina, Macapá, Rio Branco, Porto Velho e Boa Vista.

Feijão e tomate mais caros

Entre os produtos que mais subiram de preço estão o feijão, o tomate, o óleo de soja, o açúcar, a banana, a carne a batata. A carne teve elevação em 20 capitais, com destaque para Aracaju (7,64%); Brasília (7,5%); Goiânia (6,26%) e Salvador (5,64%). A batata ficou mais cara em 10 localidades e as maiores correções ocorreram em Goiânia (37,61%); Brasília (27,56%) e campo Grande (23,22%).

Já o feijão encareceu em 26 cidades, com destaque para Belém (20,43%). De acordo com a análise técnica do Dieese, fatores climáticos, como a seca no Centro-Oeste e as fortes chuvas no Sul e Sudeste, afetaram a produção da leguminosa.

— Mesmo com a entrada da safra, o feijão está escasso para o consumo interno.

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