O setor de Serviços cortou cerca de 300 mil vagas, uma vez que empregava quase 13 milhões de pessoas em 2014 e manteve 12,7 milhões no final de 2015. Apesar da queda do número de colaboradores, o setor conseguiu ampliar os salários e pagar, em média, R$ 1.911 por mês em 2015.
Os dados constam da Pesquisa Anual de Serviços 2015, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta sexta-feira (22).
No corte por segmento, as empresas de informação e comunicação pagaram os melhores salários, com média de R$ 3 831. Na contramão, os serviços prestados às famílias registraram a média salarial mais baixa, de R$ 1.178.
Naquele ano, o setor de Serviços contava com quase 1,3 milhão de empresas, que geravam R$ 1,4 trilhão de receita operacional liquida.
O setor de serviços, porém, reagiu ao longo de 2017. Entre janeiro e agosto, criou nada menos que 105.822 vagas de emprego assinada e foi o principal responsável pela geração de 163.417 vagas formais no ano, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) na última quinta-feira (21).
Porte
Considerando o tamanho dos negócios, houve uma ligeira diminuição no número de funcionários na passagem de 2014 para 2015 no setor de Serviços: eram 11 e recuou para 10 o quadro de pessoal por empresa.
Em 2015, a atividade de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio foi a que concentrou as empresas de maior porte, com 14 ocupados por empresa.
Por outro lado, os segmentos que tiveram as menores médias foram o imobiliário e os serviços de manutenção e reparação. Ambos possuíam 4 pessoas ocupadas por empresa, em média, em 2015.