Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Setor de serviços gerou 270 mil empregos em ano pré-pandemia

Levantamento do IBGE diz respeito a novas vagas. Segmento de transporte, correios e serviços auxiliares liderou receita

Economia|Do R7

Transporte de carga está no segmento que gerou maior receita no setor de serviços
Transporte de carga está no segmento que gerou maior receita no setor de serviços Transporte de carga está no segmento que gerou maior receita no setor de serviços

O número de pessoas ocupadas no setor de serviços subiu 2,1% em 2019, totalizando 12,8 milhões de pessoas, 269,9 mil a mais do que 2018, segundo dados da Pesquisa Anual de Serviços, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (25).

Apesar do aumento na criação de vagas, o setor apresentou uma queda de 1,2% em relação ao patamar de 2014, quando ocupava 13,0 milhões de trabalhadores.

Em 2019, último ano pré-pandemia, o setor de serviços apresentou um crescimento de 1,6% no número de empresas. Ao todo, 1,4 milhão de empresas atuaram no setor, gerando uma receita operacional líquida de R$ 1,8 trilhão, com R$ 1,1 trilhão de valor adicionado bruto. Essas empresas pagaram R$ 376,3 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações a 12,8 milhões de trabalhadores.

Leia também

A participação na receita líquida do segmento líder - de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio - caiu para 29,0% em relação a 2018. Na segunda posição estava o setor de serviços profissionais, administrativos e complementares (27,0%). Na sequência apareceram serviços de informação e comunicação (21,8%), serviços prestados principalmente às famílias (11,7%), outras atividades de serviços (6,5%), atividades imobiliárias (2,4%) e serviços de manutenção e reparação (1,6%).

Publicidade

O setor de informação e comunicação foi o único dos sete grandes segmentos que perdeu participação em relação a estudo feito em 2010 - à época, ele figurava como o segundo maior segmento, com 27,4% na geração de receita.

Regiões

A região Sudeste, puxada sobretudo por São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, permaneceu como a principal região do país em receita, pessoal ocupado, salários e número de empresas. Mas vem perdendo participação em todas essas variáveis. Em 2010, a participação na receita bruta era 66,3% e em 2019 esse número caiu para 63,9%.

As regiões que ganharam participação foram Sul, de 14,2% para 15,5%, ganho de 1,3 p.p; Centro-Oeste, que ganhou 1,0 p.p. passando de 6,7% para 7,7%; e Nordeste, que teve leve crescimento de 10,1% para 10,2%. Apenas a região Norte não ganhou participação.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.