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Taxa de desemprego abre 2023 em 8,4%, o menor nível em oito anos

Com a estabilidade, 9 milhões ainda buscavam por uma colocação no mercado de trabalho em janeiro, mostra IBGE

Economia|Do R7

Cerca de 3 milhões deixaram o posto de desempregado no último ano
Cerca de 3 milhões deixaram o posto de desempregado no último ano Cerca de 3 milhões deixaram o posto de desempregado no último ano

O desemprego no Brasil atingia 8,4% da população no trimestre encerrado em janeiro deste ano. Os dados divulgados nesta sexta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que o nível de desocupação figura no menor patamar para o período desde 2015.

Com o movimento de estabilidade na comparação com os três meses anteriores, a quantidade de profissionais ainda fora da força de trabalho equivale a 9 milhões de pessoas, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua.

O volume de desocupados continua similar ao apresentado no trimestre terminado em outubro, mas com registro de queda de 3 milhões de pessoas na comparação anual, quando havia 12 milhões de pessoas na busca por uma colocação profissional.

Adriana Beringuy, coordenadora do estudo, explica que o movimento de estabilidade ainda seria uma repercussão da redução da procura por trabalho nos meses de novembro e dezembro de 2022 sobre o início de 2023.

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No trimestre, o nível de ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 56,7%, percentual igual ao alcançado no mesmo trimestre de 2016. Já o contingente de pessoas ocupadas foi de 98,6 milhões, o que representa uma queda de 1 milhão de pessoas em relação ao trimestre terminado em outubro.

Pelo lado da ocupação, o registro é de queda no trimestre, após uma sequência de expansão do número de trabalhadores nos trimestres móveis ao longo de 2022. No confronto anual, o contingente de ocupados continua crescendo, com alta de 3,4%. "Se pelo lado da desocupação há uma estabilidade, pelo lado da geração de trabalho o movimento já é de perda de ocupação", afirma Beringuy.

"Observamos, assim, dois panoramas: em uma análise de curto prazo, é observada uma queda na formação de trabalho, enquanto no confronto com um ano atrás o cenário ainda é de ganho de ocupação”, completa a pesquisadora.

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