Bom dia! Quem está procurando emprego, em geral, fica nervoso com o que vestir para a entrevista. Além da roupa, o cabelo também pode ajudar — ou prejudicar — os candidatos a uma nova vaga de trabalho.
A boa aparência sozinha não compensa a falta de conhecimentos e competências no mercado de trabalho, mas apresentar-se, vestir-se e portar-se de acordo com a cultura da empresa ou do mercado conta pontos para o profissional durante no dia a dia do trabalho.
A consultora de carreira e imagem Waleska Farias afirma que “antes de qualquer palavra, as pessoas já estão formando uma impressão a seu respeito”.
— Há estudiosos comprovando que, em menos de 3 segundos, uma pessoa forma uma imagem a seu respeito. O cabelo é a moldura do rosto. Ele influencia nessa imagem. Já tive um caso de uma supervisora de loja que não foi contratada por causa do cabelo.
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Primeira impressão
A responsável pela área comercial da Agência Mercadata G&R, Kátia Regina Bezerra, também afirma que o recrutador está focado na parte técnica, comportamental e na aparência, porque “o corte de cabelo demonstra o modo de pensar e o estilo de vida do candidato”.
O desempenho na entrevista é o fator que tem o maior impacto para a contratação de um funcionário, de acordo com uma pesquisa da Catho, site de empregos. A boa aparência é valorizada e soma pontos ao profissional, no entanto não é o fator determinante em uma entrevista de emprego.
Segundo a Catho, a falta de cuidados com a higiene e a utilização de vestimenta inadequada ao ambiente de trabalho são os principais problemas em relação aos cuidados com a aparência. Além disso, determinados cuidados pessoais e de higiene podem afetar a saúde do profissional.
Estilo
A sócia-diretora da Consultoria Tegon, Luciana Tegon, afirma que o corte de cabelo pode interferir na hora de conseguir um emprego, e o candidato deve levar em conta se a empresa para a qual ele está se candidatando é tradicional.
De acordo com a gerente do CAT (Centro de Apoio ao Trabalho), Flávia Colognese Mentone, o corte de cabelo pode influenciar a depender do estilo da empresa. As mais conservadoras, como bancos, têm perfis mais formais, e um cabelo de cor muito diferente, como azul, pode atrapalhar.
— Já as empresas mais abertas, como as de comunicação e de internet, costumam não ter problemas com o corte de cabelo dos candidatos. Assim como tatuagens.
O ideal, segundo Flávia, é o candidato procurar empresas com perfil parecido com o seu. Do contrário, “a pessoa pode até passar na entrevista, mas depois fica insatisfeita porque terá que se adequar”.
Se você não sabe o perfil da empresa em que vai fazer uma entrevista, aposte no mais clássico e formal. Quem tem o cabelo mais rebelde, pode prendê-lo para não ficar com um ar de bagunçado.