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Vendas de automóveis nos EUA devem ter queda de 5% em julho, dizem consultores

Economia|Do R7

DETROIT (Reuters) - As vendas de automóveis nos Estados Unidos provavelmente caíram em julho pouco mais de 5 por cento ante o mesmo mês em 2016, a quinta queda mensal consecutiva e a maior do ano até o momento, apesar dos persistentes descontos aos consumidores, disseram consultores da indústria J.D. Power e LMC Automotive nesta quinta-feira.

A LMC reduziu sua previsão de vendas de novos veículos em 2017 pelo quarto mês consecutivo, a 17 milhões de unidades ante previsão anterior de 17,1 milhões.

As vendas de veículos novos em julho nos EUA devem totalizar cerca de 1,44 milhão de unidades, queda de mais de 5 por cento ante as 1,52 milhão de unidades vendidas no mesmo período do ano anterior, disseram os consultorias.

A previsão foi baseada nas vendas dos primeiros 18 dias de julho. As montadoras divulgarão os resultados das vendas no mês em 1º de agosto.

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A taxa anualizada ajustada sazonalmente para o mês será de 17,2 milhões de veículos, queda de quase 4 por cento em relação a 17,9 milhões de unidades no mesmo mês em 2016.

As vendas de carros e caminhões novos nos EUA atingiram um recorde de 17,55 milhões de unidades em 2016. Mas um mercado saturado, graças em parte a um excesso de veículos usados quase novos, forçou as montadoras a dar grandes descontos para atrair os consumidores.

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Os descontos para os consumidores atingiram um recorde mensal de 3.876 dólares, ante o recorde anterior de 3.597 dólares estabelecido em julho de 2016.

Apesar do alto nível de descontos aos consumidores, o tempo médio em julho que um veículo novo permanece em estoque foi de 72 dias . Este foi o período mais longo desde 2009, durante o auge da Grande Recessão.

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"O segundo semestre do ano continuará a apresentar desafios às montadoras em um mercado altamente competitivo e dinâmico, enquanto trabalham para encontrar o melhor equilíbrio de cortes de produção e descontos necessários para alinhar os níveis de oferta, demanda e estoques ", declarou Thomas King, vice-presidente de operações, mídia e marketing da J.D. Power.

(Por Nick Carey)

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