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Vendas no varejo voltam a subir após 8 resultados negativos seguidos

No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o comércio varejista recuou 3,6%

Economia|Do R7

Em relação a outubro de 2014, o varejo caiu 5,6%, a sétima taxa negativa seguida nessa comparação
Em relação a outubro de 2014, o varejo caiu 5,6%, a sétima taxa negativa seguida nessa comparação Em relação a outubro de 2014, o varejo caiu 5,6%, a sétima taxa negativa seguida nessa comparação

O comércio varejista teve alta de 0,6% no volume de vendas em outubro deste ano na comparação com o mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Esse resultado interrompeu oito meses de taxas negativas consecutivas, período que o varejo acumulou perda de 6,3%. Nessa mesma comparação, para receita na nominal de vendas, o aumento foi de 1,2% frente a setembro.

Com isso, a variação da média móvel para o volume mostrou redução do ritmo de queda, saindo de -0,9% em setembro para -0,2% em outubro, e acréscimo de 0,5% para receita nominal, após estabilidade observada desde abril de 2015.

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Nas demais comparações (séries sem ajuste sazonal), o varejo registrou, em termos de volume de vendas, decréscimo de 5,6% em relação a outubro de 2014, sétima taxa negativa consecutiva nessa comparação, porém menos acentuada do que nos dois meses anteriores: setembro (-6,3%) e agosto (-6,9%).

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Assim, no acumulado dos dez primeiros meses do ano, o comércio varejista recuou 3,6% frente a igual período de 2014. Para os mesmos indicadores, a receita nominal de vendas apresentou taxas de variação de 3,3% sobre outubro/14 e 3,5% no acumulado do ano, respectivamente.

O indicador acumulado nos últimos 12 meses, com recuo de 2,7% em outubro de 2015, assinalou a perda mais intensa desde janeiro de 2004 (-2,9%) e manteve a trajetória descendente iniciada em julho de 2014 (4,3%).

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Comércio ampliado

O comércio varejista ampliado, que, além do varejo, inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, praticamente fica estável na passagem de setembro para outubro (-0,1%), na série ajustada sazonalmente.

Quanto à receita nominal, a variação de 0,4% foi registrada após dois meses em queda. Em relação a outubro de 2014, o varejo ampliado recuou 11,8% para o volume de vendas e de 4,3% na receita nominal de vendas.

Em relação às taxas acumuladas, os resultados foram de -7,9% no ano e de -6,8% nos últimos 12 meses, para o volume de vendas, e de -1,4% e -0,6% para a receita nominal, respectivamente.

Setores

O avanço de 0,6% para o volume de vendas no varejo na passagem de setembro para outubro foi acompanhado do predomínio de taxas positivas, alcançando cinco das oito atividades pesquisadas, com destaque para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,0%), tecidos, vestuário e calçados (1,9%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,5%), os dois últimos com crescimento após recuos de 1,4% e 1,0%, respectivamente.

Com taxas positivas, vale destacar também livros, jornais, revistas e papelaria (0,7%) e móveis e eletrodomésticos (0,6%), que voltam a registrar avanço após sete recuos seguidos. Com decréscimo entre setembro e outubro figuram equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-9,2%), combustíveis e lubrificantes (-2,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,6%).

Regiões

Na passagem de setembro para outubro de 2015, série com ajuste sazonal, as vendas no varejo foram positivas para 21 das 27 Unidades da Federação, com as maiores taxas de variação sendo observadas no Ceará (3,5%) e no Rio Grande do Norte (2,1%).

Por outro lado, Tocantins e Espírito Santo, ambos com variação de -0,8%, foram os estados com recuos mais acentuados nessa comparação.

Frente a outubro de 2014 (série sem ajuste sazonal), o comércio varejista registrou queda em todos os 27 estados para o volume de vendas, com destaque em termos de magnitude para Amapá (20,9%) e Paraíba (17,9%).

Quanto à participação na composição da taxa negativa do varejo, destacaram-se São Paulo (-3,3%), Rio de Janeiro (-4,4%), Santa Catarina (-7,7%) e Rio Grande do Sul (-6,6%).

Também no comércio varejista ampliado, todas as 27 Unidades da Federação apresentaram variações negativas na comparação com outubro do ano passado.

Em termos de volume de vendas, destacaram-se Tocantins com 27,2%, Maranhão (-23,5%), Espírito Santo (-23,3%) e Goiás (-23,2%). O estado com maior impacto negativo foi Rio de Janeiro (-13,9%).

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