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Viagens internacionais com empresas aéreas brasileiras crescem, mas brasileiro gasta menos no exterior 

Demanda por vôos internacionais cresceu 5,5% em fevereiro; gasto dos turistas caiu 43,5%

Economia|Juca Guimarães, do R7

Procura por voos internacionais cresceu 5,5%
Procura por voos internacionais cresceu 5,5% Procura por voos internacionais cresceu 5,5%

Em fevereiro, a demanda por viagens para o exterior por companhias aéreas brasileiras cresceu 5,5%. A oferta de passagens internacionais nas quatro grandes empresas brasileiras do setor aumentou 4,2%, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo o balanço da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), que reúne a Gol, a Aviança, a Azul e a Tam. 

Essas empresas são responsável por cerca de 25% do segmento de voos internacionais. O número de passageiros transportados por empresas nacionais para o exterior cresceu 8,8%, chegando a 620 mil pessoas. No ano passado, em fevereiro, as empresas nacionais transportaram 569,8 mil brasileiros para o exterior. 

Segundo a Abear, o cenário mostra uma clara tendência de desaceleração desde meados do ano passado, quando o crescimento estava em dois dígitos.

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Outro fator que pesa na análise dos dados é a chegada da Azul no mercado de voos internacionais no ano passado. No resultado de 2016, estão contabilizados os voos da Azul, que não existiam em 2015. Em fevereiro, a participação da demanda internacional entre as empresas brasileiras ficou dividida assim: Tam (77%), Gol (12,5%), Azul (9,57%) e Avianca (0,09%).

Mesmo com 50,2 mil turistas a mais viajando para o exterior, o relatório do Banco Central sobre o gasto de brasileiros em viagens ao exterior apresentou uma queda de 43,5%. Os turistas estão gastando menos por conta da alta do dólar. Em fevereiro de 2015, a moeda americana era cotada a R$ 2,854. No final de fevereiro deste ano, o dólar chegou a R$ 4,001.

Segundo o Banco Central, o item viagens internacionais registrou despesas líquidas de US$242 milhões, redução de 75%, na comparação com fevereiro de 2015. O resultado foi influenciado pela retração nos gastos de brasileiros em viagens ao exterior e aumento de 15% nas despesas de viajantes estrangeiros ao Brasil.

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