Universidades estaduais do Paraná ameaçam parar as atividades por falta de verbas, caso o governo do Estado não repasse os recursos de custeio para as unidades. Reitores das universidades estaduais e representantes do governo do Estado do Paraná devem se reunir nesta terça-feira (24), para tentar resolver o problema.
Segundo o presidente da Apiesp (Associação Paranaense de Professores de Ensino Superior Público), Aldo Bona, caso o governo não repasse ao menos parte dos R$ 124 milhões de custeio, a situação vai se agravar. Entre as situações mais graves está a UEL (Universidade Estadual de Londrina) que, segundo sua reitora, Berenice Jordão, vive a maior crise financeira da história e também pode encerrar as atividades.
— Não queremos pensar que isso possa acontecer, mas não temos alternativa para essa situação.
A UEL deveria receber R$ 34 milhões para a manutenção e o custeio da saúde - no caso do Hospital Universitário e da Clínica Odontológica Universitária. Segundo a reitora, o valor da dívida de água e luz chega a R$ 2,8 milhões.
— Não conseguimos pagar estas contas desde novembro do ano passado.
Segundo Aldo Bona, as outras ameaçadas por falta de verba são a Universidade Estadual do Paraná, a Universidade Estadual do Norte do Paraná, a Universidade Estadual do Oeste e a Universidade Estadual do Centro-Oeste.
Cortes
Tarifas básicas de água e luz continuam a ser cobradas, e as universidades têm sofrido cortes no fornecimento do serviço. O governo deve anunciar o repasse total de R$ 9 milhões (R$ 2,3 milhões para cada instituição) para minimizar o problema.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.