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USP aprova reajuste zero e reduz jornada

O motivo para a medida é o "alto comprometimento" do orçamento das instituições

Educação|Do R7

A proposta foi aprovada por 70 conselheiros
A proposta foi aprovada por 70 conselheiros A proposta foi aprovada por 70 conselheiros

O Conselho Universitário da Universidade de São Paulo, instância máxima da instituição, aprovou nesta terça-feira (30) proposta de reajuste zero para os servidores neste ano e um novo Pirj (Plano de Incentivo à Redução de Jornada).

A medida segue a decisão do Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas), que responde também pela Unesp (Universidade Estadual Paulista) e pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). A proposta foi aprovada por 70 conselheiros — houve 16 votos contrários e 6 abstenções. O motivo alegado é "alto comprometimento" do orçamento das instituições.

A universidade se comprometeu a estudar, por meio da COP (Comissão de Orçamento e Patrimônio), a possibilidade de oferecer aumento salarial apenas aos servidores que tiverem os salários mais baixos. Também ficou decidido que a reitoria deve rediscutir o tema "em caso de aumento significativo da arrecadação do ICMS" (o repasse das universidades é vinculado ao imposto).

O Conselho também aprovou programa para redução de jornada de 40 para 30 horas semanais de trabalho, com redução proporcional dos vencimentos dos servidores. A adesão, segundo a instituição, é voluntária.

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Na primeira edição do programa, 352 servidores técnicos e administrativos foram contemplados. A duração da iniciativa é de dois anos. O programa oferece um abono, no valor de um terço do salário, a cada seis meses de trabalho com jornada reduzida. A universidade vai priorizar servidores mais velhos e com mais tempo de exercício na USP, maior número de filhos menores de 6 anos ou que estejam cursando ensino fundamental, médio ou superior.

Rede pública

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Durante a reunião, a USP também divulgou que houve aumento de ingressantes vindos de escolas públicas na graduação em 2017, de 3.763 para 4.036.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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