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USP gasta mais com pagamento de técnicos do que com professores 

Entre os anos de 2009 e 2013, a contratação de servidores foi superior à de docentes

Educação|Do R7

USP deve gastar neste ano 35% a mais do que recebe do governo; universidade já comprometeu 105% de seu orçamento com a folha
USP deve gastar neste ano 35% a mais do que recebe do governo; universidade já comprometeu 105% de seu orçamento com a folha USP deve gastar neste ano 35% a mais do que recebe do governo; universidade já comprometeu 105% de seu orçamento com a folha

O pagamento de salários dos funcionários técnico-administrativos da USP (Universidade de São Paulo) representou 62% dos gastos da universidade com a folha em 2013 — os salários do corpo docente representaram 38%.

A diferença se dá porque entre os anos de 2009 e 2013, a contratação de funcionários foi superior à de docentes. Foram contratados mais 2.400 novos técnico-administrativos contra 396 professores no período. As informações foram divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (22).

Segundo a publicação, a USP introduziu, recentemente, bônus para todos os servidores. A medida fez com que, em 2013, cada um de seus mais de 20 mil funcionários (entre professores e técnicos) recebesse bônus de R$ 2.000.

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Segundo a Folha de S. Paulo, a USP deve gastar neste ano 35% a mais do que recebe do governo. No primeiro semestre, a universidade comprometeu 105% de seu orçamento com a folha de pagamento dos funcionários.

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De janeiro a junho, foram gastos R$ 2,27 bilhões com salários, benefícios e provisão de 13º e férias a seus servidores. No entanto, os recursos repassados pelo Estado à universidade no mesmo período atingiram apenas R$ 2,15 bilhões.

O jornal lembra que, a partir de janeiro de 2015, a USP implantará o seu programa de demissão voluntária. A medida pretende demitir funcionários técnicos com idade entre 55 e 67 anos e com 20 anos de carreira. Será oferecido abono de R$ 400 mil a quem aderir ao programa.

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