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Na volta da propaganda eleitoral, Dilma ataca FHC e Aécio lembra avô

Petista exibiu governadores aliados eleitos e tucano reapresentou biografia

Eleições 2014|Do R7

Candidatos agora têm dez minutos cada um na propaganda eleitoral
Candidatos agora têm dez minutos cada um na propaganda eleitoral Candidatos agora têm dez minutos cada um na propaganda eleitoral

Com tempos iguais na propaganda eleitoral, que recomeçou na noite desta quinta-feira (9), Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) adotaram estratégias diferentes no primeiro programa do segundo turno. A campanha petista destacou problemas do governo de Fernando Henrique Cardoso e atacou o ex-presidente. O tucano usou imagens do avô, Tancredo Neves e comparou a gestão dele em Minas Gerais com a da adversária na Presidência.

Dilma começou destacando a vitória dela e do governador eleito Fernando Pimentel (PT), no primeiro turno, em Minas Gerais, terra de Aécio. Ao dizer que não faz “ataques pessoais ao candidato adversário”, Dilma elencou críticas ao governo FHC.

— Ele [Aécio] representa um governo que quebrou o País três vezes, que abafou todos os escândalos de corrupção, que privatizou patrimônio público a preço de banana, que causou desemprego altíssimo, arrocho salarial e recessão, que se curvou ao FMI [Fundo Monetário Internacional] e esqueceu os mais pobres, que não investiu nem na área social, nem na infraestrutura.

Um narrador do programa petista enfatizou os ataques ao ex-presidente.

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— Quando era presidente, ele chegou a chamar os aposentados de 'vagabundos'. Agora, ao comentar o primeiro turno dessa eleição, FHC disse literalmente: ‘não é porque são mais pobres que votam no PT, mas porque são menos informados’. Ou seja, para FHC, os 43.267.668 eleitores de Dilma são ignorantes.

A presidente ressaltou avanços da gestão petista, mas admitiu problemas.

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— Não quer dizer que eu ache que tudo está perfeito. Não está não. Estamos enfrentando dificuldades momentâneas na economia. A qualidade da saúde, da segurança e da educação ainda deixa muito a desejar.

Dilma ainda exibiu governadores eleitos no primeiro turno que são do partido dela ou da base aliada dela, como Rui Costa, da Bahia; Renan Filho, de Alagoas; Raimundo Colombo, de Santa Catarina; Marcelo Miranda (TO) e Wellington Dias (PI).

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Aécio Neves

O programa de Aécio, exibido em seguida, começou falando de Tancredo Neves, avó do candidato.

— Há 30 anos, quando o Brasil sofria uma cruel ditadura e pedia por mudanças, um mineiro chegou e disse que se os brasileiros deixassem as diferenças de lado e se unissem sob uma mesma bandeira, nada poderia detê-los. [...] Tancredo Neves mostrou que nada é impossível quando o povo está unido. E hoje, 30 anos depois, justo quando o País mais precisa, aparece outro mineiro, neto de Tancredo, para denunciar o que está errado e fazer a grande mudança que o Brasil precisa.

Foram exibidos vídeos e fotos antigas, dos dois. Aécio agradeceu os votos recebidos e voltou a defender mudança. Ele não criticou diretamente Dilma, mas atores fizeram uma comparação.

— Dilma pegou um País que ia bem e que quatro anos depois está em recessão, parado. Aécio pegou um Estado [Minas Gerais] que ia mal e dois anos depois voltou a crescer. Dilma aumentou o número de ministérios e cargos políticos. Aécio cortou o número de secretarias e de cargos políticos.

A propaganda tucana encerrou mostrando os apoios recentes à candidatura de Aécio: dos candidatos derrotados na disputa presidencial, Eduardo Jorge (PV) e Pastor Everaldo (PSC); de Roberto Freire, presidente do PPS; e do PSB, partido de Marina Silva. Aécio também voltou a falar de Eduardo Campos ao ressaltar que o Brasil precisa de mudanças.

Ibope e Datafolha mostram empate técnico entre Dilma e Aécio

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