A presidente Dilma Rousseff conta com um amplo apoio no Rio de Janeiro na tentativa de enfrentar o crescimento da ex-senadora Marina Silva (PSB) nas pequisas de intenção de voto.
E, pelos número da última pesquisa Ibope, divulgada no dia 27 de agosto, a situação da corrida eleitoral no Rio de Janeiro tem favorecido a presidente. Segundo o Ibope, Dilma tem 38% da intenções de voto no Rio, seguida por Marina, com 30%, e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), com apenas 11%.
Dos sete candidatos ao governo fluminense, a presidente tem o suporte dos representantes de PT, PMDB, PRB e PR. Resta saber qual deles irá contar com mais apoio da presidente em seu palanque nestas Eleições.
O senador Lindberg Farias, candidato do próprio PT, seria a escolha mais natural para usufruiur do palanque da presidente em suas viagens ao Estado. O petista de 44 anos, que foi líder do movimento dos Caras-Pintadas, conta com o apoio do PCdoB, além de PSB e PV, que concorrem com a presidente no plano nacional.
O próprio PV divulgou nota sobre o apoio, na qual diz que será reeditada "a histórica campanha de 1986 que uniu PT e PV para apoiar Fernando Gabeira ao governo estadual". Contudo, o lançamento da candidatura de Lindberg determinou a quebra da aliança histórica entre PT e PMDB no Estado.
A quebra dessa parceria política acabou dando espaço para o lançamento da candidatura do sucessor de Sérgio Cabral no governo, o atual governador Luiz Fernando Pezão (PMDB). Apesar da trincheira aberta dentro do Estado, o partido continua sendo o principal apoio a Dilma na Presidência, contando, inclusive, com o cargo de vice, pertencente a Michel Temer.
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O senador Marcelo Crivella, ex-ministro da Pesca e Aquicultura, também possui bom tráfego com a presidente. No Estado, seu partido, o PRB, lançou uma chapa única aos cargos majoritários. No plano nacional, os republicanos também apoiam a reeleição de Dilma.
Ainda dentro de sua base aliada, está o deputado federal e ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR), que almoçou em um Resturante Cidadão com a presidente no fim de agosto. Todos os partidos de sua coligação (Aliança Republicana e Trabalhista) fazem parte da base do governo: PR, PT do B e PROS. O candidato também tende a usar a imagem e proximidade com a presidente para tentar se eleger no Rio.
Uma das alas do PR chegou a entoar o "volta Lula!", mas os militantes "revoltosos" acabaram sendo suprimidos pela corrente majoritária do partido, que apoiou a atual condição petista no campo nacional.
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