O candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, Paulo Skaf, tem evitado falar sobre as alianças de seu partido desde a declaração feita no dia 28 de julho, que gerou mal-estar na aliança nacional. Na ocasião, o empresário publicou em suas páginas oficiais na internet um vídeo em que ironiza as investidas pelo palanque duplo para Dilma no maior colégio eleitoral do País.
Nesta segunda-feira (11), em visita ao Sesi-Vila Leopoldina, ao ser questionado sobre o deputado Paulo Maluf (PP) ter feito santinhos com imagem de Skaf e Dilma para sua campanha à reeleição na Câmara, o empresário deu uma resposta curta e grossa.
— Tenho a agradecer. Se ele está apoiando, ótimo.
Além disso, o candidato também não quis falar sobre a presença de Dilma Rousseff em sua campanha.
— Eu já disse e repito: o PT, assim como o PSBD, são nossos adversários. A nossa campanha é estadualizada. Eu sou um candidato a governador de São Paulo. O PT tem um candidato a governador de São Paulo, que é nosso adversário, assim como o candidato do PSDB.
Leia mais notícias de Eleições
Paródia de Lepo Lepo sobre crise da água é para sensibilizar sobre "problema sério", diz Skaf
No entanto, em sabatina realizada pelo jornal O Estado de São Paulo, na sexta-feira (8), Skaf revelou que votará para presidente na chapa de Dilma Rousseff (PT) e do presidente do partido dele, Michel Temer. O candidato rejeitou, no entanto, dividir palanque com a petista.
— Não há dúvida que eu voto com o meu partido. O presidente do meu partido é meu amigo, [o vice-presidente] Michel Temer, é candidato em uma das chapas. O meu voto é o voto do meu partido.
*Com informações do Estadão Conteúdo