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Skaf rebate críticas de Alckmin: "Ele fala que não é possível porque não teve a ideia"

Em visita a Piracicaba, candidato do PMDB volta a defender maior parcelamento do IPVA

São Paulo|Ana Ignacio, do R7, enviada a Piracicaba

Skaf propõe parcelar a cobrança do IPVA em 10 vezes, em vez de três
Skaf propõe parcelar a cobrança do IPVA em 10 vezes, em vez de três Skaf propõe parcelar a cobrança do IPVA em 10 vezes, em vez de três

Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo de São Paulo, rebateu as críticas de Geraldo Alckmin, governador que tenta a reeleição neste ano, a uma de suas propostas de campanha. Nesta segunda-feira (22), o tucano colocou em dúvida a promessa de Skaf de parcelar o pagamento do IPVA em dez vezes. Em vista a Piracicaba neta terça-feira (23), o empresário disse que Alckmin criticou sua proposta porque "não foi ele que teve a ideia".

— Ele fala que não é possível porque não teve a ideia e não fez. É lógico que é possível. Isso é uma decisão do governador. Eu, como governador, vou parcelar o IPVA em dez vezes.

Segundo Skaf, "o IPVA é pago hoje em três vezes com uma receita aproximadamente de R$ 6 bilhões para o Estado e R$ 6 bilhões para a prefeitura" e "não tem problema de fluxo, [o Estado] pode receber esses R$ 6 bilhões, ao invés de receber em três vezes, receber em dez vezes".

— Eu não estou isentando, eu estou dando uma folga para a população, que, no início do ano, tem despesas escolares, férias. Como ele [Alckmin] não teve essa ideia e não fez, ele fica incomodado. Mas isso faz parte, ele é adversário.

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Além disso, o candidato do PMDB aproveitou a visita para fazer uma caminhada às margens do rio Piracicaba. O objetivo era mostrar o baixo nível do rio e o cheiro de esgoto que há no local.

— O que nós estamos vendo aqui é falta de água no rio. Onde a gente vê pedras, aqui, era água, e por que isso? Porque faltaram obras nos últimos dez anos no Sistema Cantareira, e nós continuamos com uma grande dependência do Sistema Cantareira. Com isso, aqueles 5m3 por segundo que era transferido pra região de campinas passou para 3m3, ou seja, 40% menos, e prejudicou toda a região inclusive Piracicaba.

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Para o candidato, esse problema só será resolvido com a realização de obras.

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— O que você precisa é fazer obras. A falta de água em São Paulo não é falta de chuvas, é falta de obras, falta de investimentos para acabar com vazamentos. Falta de chuva é uma coisa, falta de água é outra. Se o governo tivesse feito os investimentos, nós não estaríamos com falta de água em São Paulo, estaríamos com falta de chuva.

O empresário admite, no entanto, que as obras resolveriam o problema apenas em longo prazo.

— No curto prazo, é um salve-se quem puder, porque o governador deixou chegar em uma situação critica e, agora, precisa abrir poços, pegar água de todos o cantos, fazer pequenos tratamentos de água e rezar para chover.

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