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“Tem gente que não quer sentar ao lado de uma empregada doméstica no avião”, diz Dilma 

Em sabatina, presidente também se queixou de pessimismo excessivo sobre economia

Eleições 2014|Do R7

Para a presidente, rejeição será revertida durante a campanha
Para a presidente, rejeição será revertida durante a campanha Para a presidente, rejeição será revertida durante a campanha

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (28) que não vê indícios de uma luta de classes nas discussões em torno das eleições deste ano. Em sabatina realizada pelo jornal Folha de S.Paulo, portal UOL, SBT e rádio Jovem Pan, ela disse que todas as classes sociais ganharam durante as gestões do PT no governo federal , mas que algumas pessoas ainda não aceitaram a ascensão das camadas mais baixas.

— Não acho que haja uma luta de pobres contra ricos. Nesse período, todo mundo ganhou em termos de renda real. Mas os mais pobres ganharam mais. Acho que tem gente que não quer que, ao lado dele no avião, sente uma empregada doméstica ou uma secretária.

Para a presidente, as críticas ao PT são feitas com base “em dois pesos e 19 medidas”. Como exemplo, ela comparou o processo do mensalão na esfera federal com o chamado mensalão mineiro, ocorrido durante a administração do PSDB. Dilma sugeriu que a investigação sobre tucanos deve terminar sem condenados, enquanto o processo no STF correu sem nenhuma interferência, resultando em prisões.

Na entrevista, transmitida ao vivo do Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência em Brasília, Dilma falou ainda sobre a alta rejeição que têm em São Paulo. Ela considera que as pessoas ainda desconhecem as realizações do governo federal no Estado e que a campanha eleitoral deve reverter o quadro.

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— Olha, estamos no início do processo eleitoral. Normalmente, não há um grau de conhecimento razoável sobre tudo que o governo realizou em São Paulo. Quando eu tiver oportunidade, agora com início de programas de TV, vou explicar tudo o que nós fizemos.

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Em seguida, ela emendou um afago aos paulistas, dizendo que se trata de um “povo trabalhador, dedicado e empreendedor, que puxa muitas vezes a economia brasileira”. E disse que essas percepções sofrem reversões rapidamente.

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Economia

Confrontada com os índices ruins na área econômica, como a alta da inflação e o baixo crescimento do PIB, Dilma afirmou que o País está sendo prejudicado pela crise internacional. Ela admitiu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva errou ao dizer que o quadro representava apenas uma “marolinha” para o Brasil.

— Todos nós erramos. Não tínhamos noção do grau de descontrole que o sistema financeiro internacional tinha atingido. O mundo todo errou, não só nós.

Dilma negou que haja um descontrole da inflação no Brasil e destacou que o País é um dos seis dentro do G20 que mantém o superávit primário. Segundo a presidente, há um pessimismo exagerado com relação à economia, semelhante ao que antecedeu a Copa do Mundo.

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