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"Tirar o Brasil do Mapa da Fome era o sonho de minha geração", diz Dilma

Presidente comemora relatório da ONU e diz que próximo passo é oferecer educação de qualidade

Eleições 2014|Carolina Martins, do R7, em Brasília

A presidente Dilma Rousseff comemorou, nesta terça-feira (16), os números do relatório da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura). O levantamento indica que o número de subnutridos no Brasil caiu de 19 milhões para 3,4 milhões — o equivalente a 1,7% da população do País.

Para a presidente, tirar o Brasil do Mapa da Fome era um sonho da geração dela, e o relatório da FAO prova que este sonho está se concretizando.

— Esse 1,7% [da população brasileira que ainda é subnutrida] eu acho que a maior demonstração de que o sonho de uma geração, de um País sem fome e sem miséria, está sendo realizado.

As declarações foram dadas em entrevista à imprensa, no Palácio da Alvorada em Brasília. A presidente atribui a queda da miséria e da fome no Brasil aos programas sociais do governo, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida. Segundo ela, a política econômica de valorização dos salários também contribuiu.

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— Há uma correlação muito forte entre Bolsa Família e a redução da fome e da miséria no Brasil. Além disso, nós valorizamos os salários [...] e a agricultura familiar.

Educação e família

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Apesar de celebrar a redução da fome no Brasil, Dilma Rousseff afirma que ainda há pessoas no País que precisam receber ajuda do governo e estima que cerca de 300 mil famílias ainda precisam ser incluídas no Bolsa Família.

Além disso, a presidente avalia que o próximo passo, depois de retirar as pessoas da miséria, é garantir que todos tenham acesso à educação.

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—Um País que era considerado um dos mais desiguais do mundo conseguiu isso [sair do Mapa da Fome] mas não é o fim de tudo. É o começo. Temos que a partir de agora partir para outra. Qual é a outra? Educação de qualidade para todo mundo.

A presidente também fez um discurso em defesa da família como instituição, avaliando que é por meio de uma estrutura familiar que é possível reduzir os índices de violência e garantir o aperfeiçoamento da democracia.

Perguntada sobre que tipo de família ela se referia, Dilma foi enfática ao afirmar que a sociedade é livre para fazer suas escolhas e citou números que indicam que grande parte das famílias atuais são chefiadas por mulheres.

— Não definimos nenhuma forma de família nem temos a pretensão governamental de interferi em algo que é da sociedade. Tem vários tipos de família no Brasil, nós respeitamos todas elas. Quem é a presidente da República para definir que família existe no mundo? Não temos esse poder nem queremos.

Casamento gay

Dilma Rousseff também foi provocada a se manifestar sobre seu posicionamento e o de seu governo em relação ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Sem expressar sua opinião pessoal, ela apenas se referiu à decisão de 2011 do STF (Supremo Tribunal Federal) que permite a união estável de um casal homossexual.

— Uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo é absolutamente legal e a lei garante todos os diretos. Mas, casamento religioso, cada religião define. A liberdade de crença desse País garante também que o casamento religioso seja função dos interesses de cada religião.

Para Dilma Rousseff, a legislação garante que união estável tem o mesmo valor jurídico que o casamento civil.

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