Nascido em São Paulo, mas desde pequeno residente do Paraná, Alvaro Dias — que concorre à presidência pelo Podemos — está na cena política há 50 anos. Nesse período, exerceu cinco cargos públicos diferentes.
Foi eleito governador do Paraná em 1986 e disputou as prévias do PMDB para ser candidato à Presidência em 1989, mas perdeu para Ulysses Guimarães. Após sua derrocada, iniciou um movimento dentro do partido para apoiar Mário Covas, então candidato do PSDB à presidência.
Em 1991, foi para o PST (Partido Social Trabalhista). Dois anos depois, ajudou a fundar o PP (Partido Progressista). Em junho de 1995, Álvaro Dias se transferiu para o PSDB. Em 1998, conquistou uma vaga no Senado por este partido.
Em setembro de 2001, foi expulso do PSDB após pedir a abertura de uma CPI para investigar denúncias de corrupção no governo de Fernando Henrique Cardoso. Em 2002, foi candidato ao governo do Paraná pelo PDT, mas perdeu para seu antigo aliado no PMDB, Roberto Requião.
Após a posse de Lula, em 2003, Dias permaneceu na oposição ao governo. Anunciou sua desfiliação do PDT e voltou ao PSDB, onde se tornou vice-líder do partido no Senado. Foi autor da lei que aumentou em 120% os repasses do salário-educação para o ensino fundamental. Antes de ser oficializado candidato pelo Podemos, passou pelo PV.
*Estagiário do R7, sob supervisão de Paulo Lima.