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Oposição aumenta bancada, mas base aliada é maioria na CLDF

Com eleição definida no DF, parlamentares novatos e reeleitos se articulam para definir Mesa Diretora

Eleições 2022|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Sede da Câmara Legislativa do Distrito Federal
Sede da Câmara Legislativa do Distrito Federal Sede da Câmara Legislativa do Distrito Federal

O primeiro turno das eleições definiu a nova composição da Câmara Legislativa (CLDF), que tomará posse em 2023. Os partidos de oposição ampliaram a bancada, chegando a seis representantes no Legislativo local, mas a base do governo também saiu fortalecida, com 12 integrantes da coligação de Ibaneis Rocha e mais cinco de siglas aliadas.

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Dos parlamentares que representarão a população na CLDF, 12 foram reeleitos. Apesar da grande renovação, a próxima legislatura deve ser marcada por um maior equilíbrio de forças na CLDF. É o que defende o diretor da Associação Brasileira de Consultores Políticos, Alexandre Bandeira. "Ibaneis vai conseguir ter uma tranquilidade na governança por conta da quantidade de parlamentares que elegeu, apesar da oposição mais ativa e barulhenta, com uma pressão de fora para dentro".

A pouco mais de dois meses da posse, os distritais já se articulam para definir a nova composição da Mesa Diretora. Além de organizar a agenda de pautas legislativas, a Mesa é responsável por definições sobre a estrutura da Câmara, projetos, entre outras coisas. 

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Durante o primeiro mandato do governador Ibaneis Rocha (MDB), reeleito em primeiro turno, o deputado distrital Rafael Prudente (MDB) comandou a Casa, o que viabilizou a votação de projetos de interesse do Executivo. Agora eleito deputado federal, ele deixa a presidência vaga.

Nomes de outros integrantes eleitos pelo MDB já se colocam na disputa pelo posto: Hermeto, que é o atual líder do governo, Wellington Luiz, que foi secretário de comunicação, e o primeiro-secretário da Mesa, Iolando Almeida. Outro possível candidato é Eduardo Pedrosa (UB).

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"O nome tem que ter o aval do governador, ele tem todo o interesse de ter um presidente que seja aliado dele", assinalou Iolando. Segundo ele, os parlamentares da base devem se reunir com o governador ainda esta semana para discutir a composição da Mesa Diretora. "A preocupação imediata dele é a reeleição do Bolsonaro", acrescentou.

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Oposição

O bloco de oposição também deve disputar cadeiras na Mesa Diretora. "Saímos fortalecidos e vamos integrar a Mesa, não necessariamente a presidência, que precisa de 13 votos, mas certamente estaremos (na Mesa), eu estou trabalhando para isso", assegurou Chico Vigilante (PT).

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No pleito de 2018, os partidos de oposição elegeram quatro parlamentares: dois do PT, um do Psol e outro da Rede. Neste ano, com o aumento de 50% nos integrantes, entre eles os três mais votados da Casa — Fábio Félix (Psol), Chico Vigilante (PT) e Max Maciel (Psol), — o grupo se articula para definir como fará frente às propostas do governo a partir do próximo ano.

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Eles terão o reforço ainda do PSB e discutem se atuarão em dois blocos de três parlamentares ou se vão se unir em um bloco de 6 participantes.

"Agora o governo está em segundo mandato. Da vez passada, combinamos de dar uma trégua de 120 dias, mas agora não vai ter mais, vamos cobrar desde o primeiro dia as promessas feitas na campanha", afirmou Vigilante.

Ele lembrou que apenas 5,1 mil votos garantiram a reeleição de Ibaneis, com 50,3% dos votos válidos. "Foi uma diferença muito pequena, ele tem que estar antenado com os problemas do DF. Vamos cobrar a saúde, que é grave, programas de geração de emprego e o cuidado com as cidades", completou o petista.

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