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Acidente em San Francisco: piloto retardou saída de passageiros

Tobogãs de emergência se inflaram para dentro da cabine, retardando a evacuação

Internacional|

Assim que as chamas ficaram visíveis, a evacuação começou rapidamente: cerca de 90 segundos após o impacto
Assim que as chamas ficaram visíveis, a evacuação começou rapidamente: cerca de 90 segundos após o impacto Assim que as chamas ficaram visíveis, a evacuação começou rapidamente: cerca de 90 segundos após o impacto (HANDOUT/REUTERS)

O piloto do Boeing 777 que caiu em San Francisco determinou aos comissários de bordo que não iniciassem a evacuação dos passageiros durante o caos que se seguiu ao acidente, revelou nesta quarta-feira (10) a chefe das investigações, Deborah Hersman.

A responsável pela agência americana de segurança para o transporte (NTSB) disse que a tripulação do voo da Asiana Airlines pediu orientação à cabine de comando após o acidente, e que a ordem de evacuação foi dada apenas depois da constatação de que o fogo na parte externa do avião já atingia o interior do aparelho.

O Boeing 777 da companhia aérea sul-coreana caiu no sábado passado na cabeceira da pista, matando duas pessoas e ferindo outras 182, sendo cinco em estado crítico.

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"Não sabemos o que os pilotos estavam pensando, mas posso dizer que em outros acidentes as tripulações optaram por esperar os veículos de socorro para retirar os passageiros de maneira segura", disse Hersman.

A responsável da NTSB sugeriu que os pilotos talvez não soubessem do foco de incêndio na parte externa do avião.

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Hersman afirmou que assim que as chamas ficaram visíveis, a evacuação começou rapidamente: cerca de 90 segundos após o impacto.

Os veículos de emergência chegaram ao local do acidente cerca de dois minutos após o choque e começaram a apagar as chamas no minuto seguinte.

Hersman disse ainda que os tobogãs de emergência se inflaram no sentido contrário, para dentro da cabine, retardando a evacuação.

Na véspera, Hersman revelou que na hora do pouso o nariz do avião estava tão inclinado que "tanto o piloto como o primeiro oficial não podiam ver a pista".

A dirigente da NTSB também confirmou que o piloto encarregado do pouso fazia sua "primeira experiência operacional em um 777", e o supervisor, seu primeiro voo como piloto instrutor.

Em Seul, a companhia sul-coreana reafirmou que observou estritamente todas as determinações internacionais em matéria de segurança e que os pilotos eram experientes.

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