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Anistia exige de países da UE operação conjunta para salvar vidas no Mediterrâneo

AI pediu aos Estados-membros que forneçam à Itália e Malta apoio financeiro e logístico 

Internacional|

A Anistia Internacional (AI) exigiu nesta quarta-feira (22) que os países europeus iniciem uma operação conjunta para "salvar vidas no Mediterrâneo", após constatar o aumento das mortes de imigrantes e refugiados que tentam chegar no continente após o fim da operação "Mare Nostrum".

"Os governos europeus devem iniciar com urgência uma operação humanitária em vários países para salvar vidas no mar Mediterrâneo", disse a AI em um relatório sobre a questão.

O organismo afirmou que os países devem assegurar o "desdobramento de meios navais e aéreos a um nível de acordo com as saídas (para a Europa) previsíveis, e devem patrulhar em alto-mar as principais rotas de migração".

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Até a operação poder ser iniciada, a AI pediu aos Estados-membros que forneçam à Itália e Malta apoio financeiro e logístico necessário para que aumentem sua capacidade de busca e resgate de pessoas no Mediterrâneo, onde 3.500 pessoas morreram em 2014 enquanto tentavam chegar na Europa.

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A ONG ressaltou que a Itália iniciou a missão naval nacional "Mare Nostrum", com um custo de nove milhões de euros ao mês, mas que terminou em dezembro de 2014 com a condordância da União Europeia (UE).

Esta decisão "não teve o efeito dissuasório que alguns governos europeus tinham desejado", disse a ONG, e nos primeiros três meses e meio do ano "um número recorde de refugiados e imigrantes tentou atravessar para a Europa por mar".

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"O final da 'Mare Nostrum' não levou a uma queda nas saídas, mas se pode no entanto vincular de maneira razoável a um aumento das mortes no mar", destacou a AI.

A ONG indicou que durante o funcionamento da operação, uma de cada 50 pessoas que faziam a travessia pelo Mediterrâneo morriam, enquanto agora esta taxa se elevou a uma de 23 pessoas. 

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