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Argentina diz que Reino Unido usa Malvinas como 'enclave militar'

Ministro da Defesa do país afirma que britânicos só seguem com a posse do arquipélago para estabelecer presença no Atlântico Sul

Internacional|Do R7

Fernández voltou a declarar que quer a devolução das Malvinas
Fernández voltou a declarar que quer a devolução das Malvinas Fernández voltou a declarar que quer a devolução das Malvinas

O ministro da Defesa da Argentina, Agustín Rossi, declarou segunda-feira, em evento em homenagem aos veteranos da guerra das Malvinas de 1982, que o país continua reivindicando a soberania sobre as ilhas através dos canais diplomáticos, mas denunciou o uso do arquipélago como um "enclave militar" pelo Reino Unido.

Leia também: Alberto Fernández reivindica soberania argentina das Malvinas

O ato, realizado ao lado da sede ministerial em Buenos Aires, foi dedicado ao reconhecimento dos soldados que lutaram na guerra na qual morreram 255 britânicos, três ilhéus e 649 argentinos, exatamente 39 anos depois do fim das batalhas.

Rossi disse que desde 2 de abril, quando foi lembrado um novo aniversário do início da guerra, o país iniciou a vigília dos 40 anos, que serão completados em 2022.

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No meio do discurso, Rossi afirmou que "para a Grã-Bretanha a guerra não acabou" e acrescentou: "As ações da Grã-Bretanha em termos de política de defesa não são inócuas".

Segundo o oficial argentino, os britânicos continuam com a execução de exercícios militares, que ele considerou "ofensivos. "Merecem nosso repúdio, crítica e condenação permanente", considerou.

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"O Reino Unido transformou as Malvinas em um enclave militar, em uma ilha onde há tantos ilhéus quanto soldados britânicos. Através de uma análise geopolítica e geoestratégica das ilhas, o interesse britânico está colocado na importância deste enclave militar no Atlântico Sul-Sul, sua visão para a Antártida e sua visão para o Estreito de Magalhães", completou.

Reclamação diplomática e bloqueio inglês

O ministro denunciou os bloqueios do Reino Unido contra as tentativas do governo argentino de atualizar ou reequipar as Forças Armadas e prometeu continuar a luta pelo controle do arquipélago.

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"Continuaremos reivindicando as Malvinas através dos canais diplomáticos. Nenhum país do mundo gosta de ser acusado de ser imperialista ou de exercer uma situação de colonialismo explícito como a Grã-Bretanha está exercendo hoje com a Argentina", disse Rossi. "Qualquer componente de origem britânica interrompe qualquer tipo de operação", acrescentou.

Na última sexta-feira, o presidente argentino, Alberto Fernández, defendeu reivindicação de soberania de seu país sobre as Ilhas Malvinas. Segundo ele, o território continua "usurpado" pelo Reino Unido.

"A Argentina fez muitos esforços para encontrar um ponto de diálogo e acordos com os usurpadores, mas não correu bem", lamentou o chefe de governo em um evento que marcou o Dia da Afirmação dos Direitos Argentinos sobre as Ilhas Malvinas.

Em sua opinião, o Reino Unido se estabeleceu nas Malvinas por razões econômicas e militares, para ter um melhor controle do Atlântico Sul.

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