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Armênia inicia atos para lembrar centenário de genocídio

Internacional|

(corrige título e revisa informações) Moscou, 29 jan (EFE).- A Armênia deu início nesta quinta-feira aos atos para lembrar o centenário do genocídio ocorrido no país com a leitura de uma declaração solene feita pelo presidente Serzh Sargsyan, na qual foi pedido o restabelecimento internacional da justiça histórica. "A Armênia se dirige aos países-membros da ONU, aos organismos internacionais para que reúnam esforços para o restabelecimento da justiça histórica e para prestar homenagem às vítimas do genocídio armênio", afirma a declaração lida pelo presidente do país no Museu do Genocídio na capital Yerevan, informou a agência de notícias "Armenpress". O documento "evoca a memória de um milhão e meio de vítimas inocentes" do genocídio cometido pelo Império Otomano, que completa 100 anos em 24 de abril. "Agradecemos aos Estados, às organizações internacionais, religiosas e sociais que tiveram a coragem política de reconhecer e condenar o genocídio dos armênios como terrível crime contra a humanidade", prossegue o texto. Além disso, o documento pede que a Turquia reconheça e condene esse fato histórico, em referência aos massacres e deportações ocorridos entre 1915 e 1917 que deixaram mais de 1,5 milhão de mortos, segundo os armênios, e entre 300 mil e 500 mil segundo a Turquia, que rejeita falar em genocídio. A Armênia expressa sua vontade de "chegar ao reconhecimento mundial do genocídio", no qual foram cometidos não só massacres maciços, mas também "limpezas étnicas" e "a destruição do patrimônio armênio", e condena as tentativas de negar o que aconteceu. Ontem, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos realizou uma audiência para decidir se é um crime ou parte da liberdade de expressão negar o genocídio dos armênios. EFE vh/cdr/id

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