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Artista chinês dissidente Ai Weiwei diz que Grã-Bretanha negou visto de 6 meses

Internacional|Do R7

Por Sui-Lee Wee

PEQUIM (Reuters) - O artista chinês dissidente Ai Weiwei disse nesta quinta-feira que a Grã-Bretanha lhe negou pedido de visto de seis meses e concedeu um outro, com menor duração, dizendo que ele não havia declarado uma "condenação penal".

A negação da concessão de um visto mais longo ocorre três meses antes de o presidente chinês, Xi Jinping, visitar a Grã-Bretanha, e pode alimentar críticas ao governo do primeiro-ministro David Cameron, que é acusado de colocar o comércio à frente dos direitos humanos nas relações com a China.

Ai nunca foi acusado formalmente ou condenado por um crime. Em 2011, o governo chinês disse que Ai continuava sob investigação por suspeita de crimes econômicos, depois que ele foi libertado sob fiança. Ai declarou na época que não recebeu um aviso formal explicando do que se tratava a suspeita de “crimes econômicos".

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As autoridades de Pequim devolveram o passaporte de Ai na semana passada, mais de quatro anos depois de tê-lo confiscado após a sua detenção secreta por 81 dias.

Em uma carta emitida pelo Departamento de Vistos e Imigração do Reino Unido, que Ai postou Instagram, o órgão afirma que Ai não havia declarado ter "recebido anteriormente uma condenação penal na China".

A Reuters não pôde verificar imediatamente a autenticidade da carta.

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