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Assalto à embaixada em Madri foi 'ataque terrorista', diz Pyongyang

Durante o assalto, que foi reivindicado por um grupo opositor ao regime, o pessoal da embaixada foi amarrado e agredido por 10 homens 

Internacional|Da EFE

assalto aconteceu no dia 22 de fevereiro e ainda não foi esclarecido
assalto aconteceu no dia 22 de fevereiro e ainda não foi esclarecido assalto aconteceu no dia 22 de fevereiro e ainda não foi esclarecido

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte qualificou neste domingo (31) o assalto à embaixada deste país em Madri como um "grave ataque terrorista", no que representa a primeira reação de Pyongyang ao incidente que aconteceu no último dia 22 de fevereiro.

"A intrusão em uma missão diplomática, a sua ocupação e o ato de extorsão constituem uma grave vulneração da soberania de um Estado e uma flagrante violação da lei internacional, e atos deste tipo nunca devem ser tolerados", afirmou o porta-voz em uma declaração divulgada pela agência de notícias estatal "KCNA".

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Durante o assalto, que foi reivindicado por um grupo opositor ao regime, o pessoal da embaixada foi amarrado e agredido por 10 homens que depois roubaram equipamentos informáticos antes de fugir, segundo o auto judicial divulgado pela Audiência Nacional da Espanha.

Pyongyang "está seguindo todos os rumores" sobre o possível "envolvimento no incidente terrorista do FBI" (polícia federal dos Estados Unidos) e de um "corpo anti-DPRK (sigla em inglês de República Popular Democrática da Coreia, nome oficial da Coreia do Norte)", segundo o porta-voz norte-coreano.

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A fonte ainda acrescentou que a Coreia do Norte espera que as autoridades espanholas "façam uma investigação do incidente até o final de forma responsável, com o objetivo de levar os terroristas e os que estão por trás deles diante da Justiça em conformidade com a lei internacional".

O misterioso grupo Cheollima Civil Defense (CCD) reivindicou o ataque na semana passada através de seu site e posteriormente anunciou que interromperia suas atividades e que mudaria seu nome para Free Joseon (Coreia Livre).

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A organização, que apareceu na rede pela primeira vez em março de 2017, assegurou estar por trás do resgate de norte-coreanos ameaçados pelo regime e chegou a proclamar um governo no exílio e a vender vistos para entrar na Coreia do Norte quando "for libertada".

O documento da Audiência Nacional publicado na terça-feira (26) identificava sete pessoas ligadas ao assalto, entre eles o mexicano Adrian Hong Chang e o americano Sam Ryu, para os quais o juiz encarregado da investigação solicitou sua extradição aos Estados Unidos, onde ambos se encontram.

O auto indica que no transcurso desta operação - cujo verdadeiro objetivo nem sequer o CCD deixou claro até agora - o grupo teria incorrido em crimes de invasão de propriedade, detenções ilegais, lesões, falsificação de documentos, ameaças e roubo cometidos por organização criminosa.

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