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Ataque a tiros no nordeste da Ucrânia deixa 20 civis mortos

Governador de Kharkiv diz que os corpos, achados dentro e ao lado de carros, eram de pessoas que fugiam de bombardeios

Internacional|

Membros da Cruz Vermelha observam corpos de civis encontrados na sexta (30)
Membros da Cruz Vermelha observam corpos de civis encontrados na sexta (30) Membros da Cruz Vermelha observam corpos de civis encontrados na sexta (30)

Os corpos de 20 civis foram encontrados após o ataque contra um comboio de veículos perto da localidade de Kupiansk, no nordeste da Ucrânia, informou neste sábado (1) o governador de Kharkiv, Oleg Sinegubov. No dia anterior, um bombardeio contra outro comboio civil, entre a zona ucraniana e a região ocupada de Zaporizhzhia, no sul do país, havia deixado pelo menos 25 mortos e 50 feridos.

"De acordo com informações preliminares, 20 pessoas morreram em seus carros", contou Sinegubov, em uma mensagem no Telegram. "Os ocupantes [russos] atacaram os civis que tentavam fugir dos bombardeios. É uma crueldade que não tem justificativa", acrescentou o governador.

Os soldados ucranianos que encontraram o grupo de carros civis destruídos, com corpos dentro, afirmaram acreditar que as forças russas tenham atacado o comboio. Os cadáveres ficaram no local da morte, dentro e ao lado dos veículos, em uma rodovia na localidade de Kyrylivka, que fica 70 km ao leste de Kharkiv.

Uma pequena van ou micro-ônibus ficou completamente carbonizada, com os corpos de quatro pessoas queimados, dentro do veículo. Um cadáver parecia ser de uma criança.

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Na sexta-feira (30), jornalistas também tinham encontrado corpos de, pelo menos, 11 civis, que morreram em outro trecho da rodovia, no momento em que as tropas russas, derrotadas, abandonavam Kupiansk.

A invasão da Rússia, em fevereiro, deixou suas forças no controle de uma faixa do norte e do leste da Ucrânia, mas uma contraofensiva-relâmpago na região de Kharkiv, em setembro, provocou o recuo dos soldados de Moscou.

As forças russas foram acusadas de torturar e assassinar civis nas zonas ocupadas, em vários momentos durante os sete meses de guerra.

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