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Ataque contra manifestantes xiitas mata seis pessoas no Líbano

Protesto pedia a destituição do juiz encarregado de investigar a explosão no porto de Beirute em 2020 

Internacional|Pablo Marques, do R7, com EFE e AFP

Governo do Líbano confirmou a morte de seis pessoas e mais de 30 feridos
Governo do Líbano confirmou a morte de seis pessoas e mais de 30 feridos Governo do Líbano confirmou a morte de seis pessoas e mais de 30 feridos

O ministro do Interior do Líbano, Bassam Maulaui, confirmou, nesta quinta-feira (14), que seis pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas durante protestos de xiitas do Hezbollah e do Amal, em Beirute.

Segundo Maulaui, o ataque foi realizado por "narcoatiradores" que estavam escondidos em telhados na zona de Tayoune, na capital libanesa. As emissoras de televisão locais mostraram imagens de manifestantes armados e o Exército informou que houve vários disparos em diferentes pontos.

Pessoas fogem durante ataque a tiros contra manifestantes no centro de Beirute
Pessoas fogem durante ataque a tiros contra manifestantes no centro de Beirute Pessoas fogem durante ataque a tiros contra manifestantes no centro de Beirute

Os feridos foram socorridos em ambulâncias perto do Palácio da Justiça, onde os manifestantes exigiam a destituição do juiz encarregado da investigação da explosão no porto da cidade, ocorrida em 4 de agosto de 2020, que matou pelo menos 214 pessoas e feriu mais de 6.000. O Hezbollah e seus aliados acreditam que o juiz está politizando o caso.

Atirador recarrega arma durante ataque contra manifestantes xiitas no Líbano
Atirador recarrega arma durante ataque contra manifestantes xiitas no Líbano Atirador recarrega arma durante ataque contra manifestantes xiitas no Líbano

O primeiro-ministro Nagib Mikati pediu que se mantenha a calma e criticou as tentativas de mergulhar o país em um ciclo de violência.

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Na terça-feira (12), o juiz Tareq Bitar emitiu um mandado de prisão para o deputado e ex-ministro das Finanças Ali Hassan Khalil, membro do Amal e aliado do Hezbollah.

Na sequência, houve a suspensão da investigação após dois ex-ministros apresentarem uma denúncia contra o magistrado, a qual foi indeferida nesta quinta-feira. Com isso, ele retomará seu trabalho.

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