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Ataques aéreos matam quase 100 no Iêmen e ameaçam diálogo de trégua

Internacional|

Por Sami Aboudi e Mohammed Mukhashaf

DUBAI/ÁDEN (Reuters) - Quase 100 pessoas foram mortas nesta segunda-feira em ataques aéreos no Iêmen, de acordo com uma agência de notícias estatal local, após a coalizão liderada pela Arábia Saudita ter ampliado sua agressividade, algo que deve pesar sobre os esforços para se chegar a uma trégua humanitária no país.

A Organização das Nações Unidas tem pressionado pela suspensão dos ataques aéreos e dos combates que mataram quase 3.000 pessoas no Iêmen desde março, quando uma coalizão liderada pelos sauditas interveio contra forças houthis, apoiadas por iranianos, a fim de restaurar o poder do presidente exilado iemenita, Abd-Rabbu Mansour Hadi.

A agência Saba, ligada aos houthis, disse que 54 pessoas foram mortas numa série de ataques na província de Amran, ao norte da capital Sanaa, incluindo 40 pessoas que faziam compras num mercado.

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A Saba afirmou ainda que aviões de guerra liderados pelos sauditas também haviam matado mais de 40 pessoas num ataque contra um mercado de animais na cidade de al-Foyoush, sul do país.

Moradores locais também citaram 30 mortes em outro ataque que, aparentemente, tinha como alvo um ponto de checagem houthi na estrada principal entre as cidades de Áden a Lahj. Eles disseram que 10 dos mortos eram combatentes houthis.

Um porta-voz da coalizão liderada por Riad não pôde ser imediatamente contatado para comentários. Mas um porta-voz havia anteriormente dito que a coalizão não tem civis como alvo.

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