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Atentado suicida em Cabul deixa pelo menos seis mortos e 53 feridos

Internacional|

Cabul, 19 mai (EFE).- Pelo menos seis pessoas morreram e outras 53 ficaram feridas nesta terça-feira em um atentado suicida com carro-bomba no estacionamento do Ministério da Justiça em Cabul, informaram à Agência Efe fontes oficiais. Um atacante suicida detonou um veículo carregado de explosivos por volta das 16h local (8h30, em Brasília), quando vários empregados saíam do edifício, disse o chefe de Emergências Policiais do Ministério do Interior, Homayoon Aini. As vítimas mortais são cinco civis e o atacante, enquanto os feridos são todos civis, entre eles várias mulheres. O departamento de Saúde fixou em 53 os feridos, indicou o porta-voz Ismail Kawusi, que acrescentou que os números "não são os finais". O ministro da Justiça estava no interior do edifício no momento do ataque, assegurou uma fonte de seu departamento que pediu anonimato. A explosão aconteceu a 150 metros do Palácio Presidencial e em uma zona do coração da cidade que abriga diversos ministérios e escritórios governamentais. Os talibãs reivindicaram a autoria do ataque e asseguraram que nele morreram e ficaram feridos "dezenas" empregados do departamento de Justiça, afirmou o porta-voz do grupo insurgente Zabihullah Mujahid em comunicado. "O ataque suicida aconteceu quando os empregados do cruel Ministério da Justiça estavam subindo em seus carros", indicou Mujahid. O porta-voz ressaltou que sua formação seguirá perpetrando ataques contra órgãos judiciais, enquanto seja permitida "a tortura e os assassinatos ilegais" de prisioneiros insurgentes. A capital afegã registrou um aumento no número de ataques desde o começo da ofensiva talibã de primavera no último dia 24. No domingo quatro pessoas, uma delas britânica, morreram e outras 20 ficaram feridas em um atentado suicida contra um comboio da missão policial da União Europeia no Afeganistão (EUPOL) nas imediações do aeroporto internacional. A Otan pôs ponto final em 2014 a sua missão de combate no Afeganistão, a Isaf, substituída desde janeiro por uma operação com quatro mil soldados em tarefas de assistência e capacitação e à qual seguirá outra liderada por civis, mas com um componente militar. Os Estados Unidos mantêm sua missão "antiterrorista" de combate no Afeganistão com cerca de 11 mil soldados, que devem permanecer no país até 2016. EFE bks-njd/ff

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