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Celac define 5 pontos para avançar em agenda de desenvolvimento regional

Internacional|

Quito, 5 mai (EFE).- A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) definiu nesta terça-feira (data local), em reunião realizada em Quito, cinco "linhas indicativas" para avançar na integração regional e na elaboração de uma agenda de desenvolvimento visando o ano de 2020. Assim afirmou o ministro das Relações Exteriores da República Dominicana, Andrés Navarro, após o fim do encontro de representantes do alto escalão dos países da Celac na capital equatoriana, considerando as conversas como "bem-sucedidas". "A redução da pobreza e da desigualdade em nossas nações, a ciência, a tecnologia, a educação para o desenvolvimento, a mudança climática e o meio ambiente, o financiamento, a infraestrutura e a conectividade são temas comuns para a região", explicou Navarro. "Avançamos, amadurecemos um documento que chamamos de 'indicativo', onde já aparecem conceitos e propriedades comuns para os nossos países", destacou o chefe da diplomacia dominicana, país que assumirá em 2016 a presidência pró témpore do bloco. Navarro destacou que o nível de consenso conseguido na Celac representa "um exemplo ao mundo", já que "apesar da grande diversidade", os países mostraram grande capacidade de diálogo. O chanceler dominicano participou de entrevista coletiva após o fim do encontro ao lado dos ministros de Relações Exteriores do denominado "quarteto da Celac", integrado também pela Costa Rica, com Manuél González, Bahamas, com Frederick Mitchel, e Equador, com Ricardo Patiño. González destacou que o bloco enfrenta grandes desafios e que chegar a um denominador comum entre os 33 países "não é uma tarefa fácil". "Com eixos para discutir tão diversos, é preciso trabalhar uma proposta que, pouco a pouco, se consolida como uma perspectiva que marque o caminho de nossos países", acrescentou. Já o chanceler equatoriano, cujo país exerce a presidência rotativa da Celac, destacou os acordos iniciais firmados para a elaboração da agenda de desenvolvimento da região para 2020. Apesar de celebrar o entendimento, Patiño afirmou que ainda é preciso um tempo maior para conseguir um "consenso pleno" para o pacto final da agenda entre os 33 países. A expectativa é que o documento esteja concluído em setembro, quando todos estarão presentes na Assembleia Geral da ONU. "Há muitos temas que requerem flexibilidade e esperarmos o tempo que for necessário", acrescentou o ministro equatoriano, evitando fixar uma data para a assinatura do acordo. EFE fá/lvl (foto) (vídeo)

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