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Com alta em contágios, Chile estuda adiar eleições de abril

Com cerca de 5,4 mil novos casos nas últimas 24 horas, governo discute a possibilidade de mudar a data da votação

Internacional|Da EFE

Governo chileno estuda se deve adiar as eleições de abril
Governo chileno estuda se deve adiar as eleições de abril Governo chileno estuda se deve adiar as eleições de abril

Após cinco dias ultrapassando a barreira de 7 mil novos casos, o Chile somou 5.394 novos infectados e 37 mortes por covid-19 nesta terça-feira (30), enquanto o Parlamento debate se adia as eleições de 10 e 11 de abril devido ao agravamento da pandemia.

Leia também: Covid-19: hospital no Chile alerta sobre colapso em necrotério

O saldo total desde o início da crise sanitária é de 989.492 infectados, dos quais 41.335 pacientes estão na fase ativa da doença, e 23.107 vítimas, aos quais se somam quase 8 mil óbitos suspeitos, pois não têm a confirmação de um PCR.

"A variação de novos casos confirmados a nível nacional foi de 11% e 31% nos últimos 7 e 14 dias, respetivamente. Cinco (das 16) regiões diminuíram os seus casos na última semana", disse o ministro da Saúde, Enrique Paris.

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A taxa de positividade — número de infecções por covid-19 detectadas por 100 testes PCR realizados — também se manteve em 11,3%, uma das mais altas dos últimos dias e longe dos 5% que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda manter por duas semanas consecutivas para considerar a pandemia controlada.

Ondas de infecção

A segunda onda foi fortemente sentida no final de fevereiro, mês por excelência das férias, embora a verdade é que o Chile nunca conseguiu controlar o primeiro surto, que viveu seu momento mais crítico entre junho e julho do ano passado, quando a rede hospitalar estava ao limite e a taxa de positividade ficou em torno de 40%.

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O agravamento da segunda onda ocorre ao mesmo tempo que o Chile continua sendo o terceiro país mais vacinado do mundo, atrás de Israel e dos Emirados Árabes Unidos, com mais de 6,5 milhões de pessoas que receberam pelo menos uma dose da vacina, o equivalente a 40% da população-alvo.

O Parlamento chileno está debatendo a proposta do governo para as eleições municipais, regionais e constituintes passem para os dias 15 e 16 de maio, quando pelo menos 9,3 milhões de pessoas devem ter sido vacinadas com pelo menos uma dose.

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