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Começa julgamento de acusados de crime brutal que chocou Argentina

Fernando Báez Sosa foi espancado até a morte na cidade de Villa Gesell, na Província de Buenos Aires; acusados foram ao McDonalds em seguida 

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Fernando Báez Sosa e a namorada Julieta Rossi
Fernando Báez Sosa e a namorada Julieta Rossi Fernando Báez Sosa e a namorada Julieta Rossi

Fernando Báez Sosa tinha 19 anos e era descrito por amigos e familiares como um rapaz solidário e corajoso. Ele já tinha concluído o equivalente ao ensino médiona Argentina e tinha o sonho de cursar Direito. Mas no dia 18 de janeiro deste ano, ele deu entrada no hospital sem vida, devido uma hemorragia interna em decorrência de um forte traumatismo craniano. 

Veja também: 'Meu pai, o genocida': as filhas de torturadores na Argentina que romperam silencio sobre 'segredo familiar'

A viagem para cidade balneária de Villa Gesell, na Província de Buenos Aires, foi planejada entre amigos oito meses antes. Era a segunda viagem em grupo dos jovens, mas uma discussão corriqueira dentro de uma balada por causa de um esbarrão acabou em tragédia. 

Fernando estava com os amigos em uma casa noturna chamada Le Brique, quando, durante uma música mais agitada, os amigos trombaram em outro grupo de rapazes. Uma troca de mensagens no chat dos amigos de Fernando revela que, apesar de terem se desculpado, os rapazes continuaram encarando Fernando.

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O quebra-cabeça do crime brutal que chocou os argentinos e ocupa as primeiras páginas de todos os jornais do país, ainda não está completo. Mas os detalhes impressionam pela frieza dos oito jovens acusados, que participam de um time de rugby no Club Náutico Zárate, em Buenos Aires.

A audiência judicial na qual os acusados irão contar suas versões para os fatos está marcada para esta quinta-feira (13). Os irmãos Luciano, Lucas y Ciro Pertossi, além de Máximo Thomsen, Matías Benicelli, Alejo Milanesi, Juan Pedro Guarino, Enzo Comelli, Blas Cinalli e Ayrton Viollaz aguardam na prisão de Dolores.

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Na ocasião, o juiz deverá decidir se decreta a prisão preventiva dos acusados. Mesmo estando na penitenciária mais populosa da Província, os jovens tiveram que ser isolados devido as ameaças de morte.

Fora da balada

Em um vídeo feito na porta da casa noturna Le Brique, uma confusão mostra vários jovens agredindo com socos e pontapés dois outros jovens. Um deles cai no chão e recebe chutes. Em outro vídeo, dois dos acusados são vistos com nitidez após agredir Fernando, que aparece no chão sem movimentos.

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Em um chat vazado dos acusados, após a confusão eles escrevem que o jovem que apanhou 'caducou'. Eles perguntam a localização do outros jovens, combinam entre eles se encontrarem, mas não tocar mais no que havia ocorrido naquela noite.

Câmeras de segurança de uma loja do McDonalds mostram, poucos minutos após o crime, dois dos acusados, já com roupas limpas no restaurante. Eles vão ao caixa, fazem o pedido, e comem normalmente.

Manifestações por Justiça

A investigação aponta que após uma confusão dentro da casa noturna, todos os jovens teriam sido expulsos.

Com isso, a briga do lado de fora ocorreu sem qualquer interferência de seguranças ou da polícia. Fernando teria sido espancando pelo grupo até a morte.

De acordo com Julieta, a namorada de Fernando, está sendo organizado um protesto para sensibilizar as autoridades sobre o caso, no dia 18, quando completa um mês do assassinato do jovem.

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