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Conflitos entre soldados indianos e paquistaneses deixam 4 mortos na Caxemira

Ambos os lados trocam acusações sobre quem começou a nova onda de confrontos

Internacional|Do R7

Entre os mortos, está uma criança de 13 anos
Entre os mortos, está uma criança de 13 anos Entre os mortos, está uma criança de 13 anos

Os enfrentamentos entre Índia e Paquistão na fronteira da dividida região da Caxemira causaram neste sábado a morte de uma menina paquistanesa, uma mulher e dois soldados indianos, e deixaram outras nove pessoas feridas, informaram fontes oficiais.

O fogo cruzado entre militares dos dois países vizinhos começou na madrugada nos distritos indianos de Samba e Kathua e ambas as partes se acusaram de provocar o incidente, o segundo com vítimas mortais na última semana.

O ISPR (serviço de comunicação do Exército do Paquistão) informou em comunicado que uma menina de 13 anos morreu por conta de disparos "não provocados" por parte de militares indianos e que uma criança de oito anos ficou ferida no choque.

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A vida na disputada fronteira da Caxemira

"Os soldados paquistaneses responderam de forma apropriada ao fogo indiano", indicou a nota. Por sua vez, o delegado da polícia indiana Anil Magotra disse à imprensa que uma mulher de 45 anos morreu na cidade de Mangu Chak pelo impacto de um morteiro e que oito civis ficaram feridos em consequência da "agressão" paquistanesa que começou ontem à noite e continuou na manhã de sábado.

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Além disso, dois soldados morreram por conta do incêndio provocado no bunker no qual estavam causado por vários morteiros no distrito de Kupwara, disse uma fonte policial à agência local Ians, que indicou que dois militares ficaram feridos.

De acordo com a agência indiana Ians, dúzias de famílias que vivem perto da fronteira fugiram a zonas seguras devido ao fogo paquistanês. Este novo incidente ocorre depois que na quarta-feira um soldado indiano e quatro paquistaneses morreram por enfrentamentos entre militares de ambos países ao longo da fronteira que divide os territórios da Caxemira.

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Estes choques são os mais graves desde outubro, quando a troca de tiros e morteiros através da fronteira na Caxemira deixou oito indianos mortos e cerca de 60 feridos, enquanto em solo paquistanês 12 civis faleceram e 43 ficaram feridos. A Índia acusa o Paquistão de apoiar atividades terroristas em seu solo, como o atentado na metrópole de Mumbai de 2008 que deixou 166 mortos, e de apoiar a insurgência na Caxemira.

Aos pés do Himalaia, a Caxemira é a única região da Índia com maioria muçulmana, e o Paquistão reivindica sua completa soberania desde a partilha do subcontinente, realizada em 1947 com critérios religiosos.

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