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Corte da ONU ordena que Mianmar proteja rohingyas muçulmanos

Minoria muçulmana foi atacada em 2017 e pelo menos 700 mil pessoas fugiram para escapar da violência. Líder do país nega acusação de massacre

Internacional|Do R7

Mianmar é acusado de genocídio contra rohingyas
Mianmar é acusado de genocídio contra rohingyas Mianmar é acusado de genocídio contra rohingyas

A Corte das Nações Unidas decidiu nesta quinta-feira (23) que os rohingyas em Mianmar sofrem uma “real e em andamento” ameaça de genocídio e ordenou que medidas sejam tomadas no país para proteger a minoria.

O caso do massacre e ameaça contra a minoria muçulmana no país foi divulgado durante o massacre de 2017, em que pelo menos 700 mil rohingyas fugiram para Bangladesh para escapar da violência. Milhares de pessoas foram assassinadas e estupradas e vilas foram queimadas.

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Assim, a corte decidiu que tem jurisdição sobre o caso de genocídio e que a próxima fase do julgamento pode prosseguir.

Durante o mês de julgamento, mapas, imagens de satélite e fotos foram usadas como evidência para mostrar a violência contra os muçulmanos. Os promotores defenderam que os ataques representam uma campanha de genocídio, violando a Convenção de Genocídio assinada em 1948, segundo a agência DW.

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Líder do país nega genocídio

A líder de Mianmar, Aung San Suu Kyi, rejeitou as acusações de genocídio. Ela disse que os refugiados rohingyas “exageraram os abusos” e que o país é vítima de “narrativas insubstanciais” de grupos defensores dos direitos humanos e de investigadores das Nações Unidas.

Uma Comissão Independente de Inquéritos disse que, ainda que as forças de segurança de Mianmar sejam culpadas de abusos, não há evidência de um genocídio.

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