Um vendedor de sorvete cristão foi espancado por uma gangue de muçulmanos por vender ‘mercadoria ilegal’ para uma criança muçulmana. As informações são do portal de notícias britânico Daily Mail.
Khaleel Masih, pai de seis filhos, estava vendendo sorvete de bicicleta em uma vila perto de sua casa. Em Changa Manga quando foi atacado.
Cristãos são menos de 2% da população do Paquistão e ataques começaram a crescer nos últimos anos na nação primordialmente muçulmana.
Masih, de 42 anos, tinha visitado a vila perto do distrito de Kasur para vender sorvete quando dois irmãos muçulmanos começaram a insultá-lo.
Muhammad Rizwan e Muhammad Farman insultaram o vendedor, com xingamentos relacionados à religião cristã.
Polícia de Jerusalém entra em alerta máximo após ataque em Tel Aviv
— Eles começaram a me acusar de vender mercadoria impura para crianças muçulmanas. Eu tentei argumentar e fazê-los entender que isso não era verdade, mas eles não quiseram me ouvir. Começaram a me espancar — disse Masih.
De repente, cerca de 20 homens entraram na briga e continuaram agredindo o vendedor. Eles também destruíram sua bicicleta e espalharam todo o sorvete que estava sendo levado pela calçada do local. Segundo o homem, mulheres também começaram a gritar com ele: “Cristãos são intocáveis! Não são seguidores do nosso profeta sagrado! “.
— Eles gritavam “os cristãos só servem para limpar nossas casas, não têm o direito de vender comida para nós, muçulmanos — relatou Masih.
Quando o homem explicou o que havia acontecido à polícia local, os agentes recusaram fazer um boletim de ocorrência. Ao ser finalmente autorizado a criar o relatório, os policiais o forçaram a retirar a queixa e assinar um termo de reconciliação.
A experiência de Masih reflete a regular perseguição a cristãos no Pasquistão por muçulmanos extremistas que querem que as leis islâmicas se tornem constitucionais.
Em março, cerca de 74 pessoas foram mortas, incluindo 24 crianças, em um ataque realizado em um parquinho onde cristãos celebravam o domingo de Páscoa.
Jamaat-ul-Ahrar, um gripo filiado ao Talibã, assumiu a autoria do atentado.