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Cristina Kirchner defende decisão de não pagar fundos especulativos

Internacional|

Buenos Aires, 10 jun (EFE).- A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, defendeu nesta quarta-feira a decisão de seu governo de não pagar os fundos especulativos, segundo a sentença a favor desses querelantes em tribunais de Nova York por bônus de dívida em moratória desde o final de 2001, após uma nova decisão judicial que soma mais credores à causa. Em um ato em Buenos Aires e transmitido por cadeia nacional, Cristina comentou que a decisão emitida em 16 de junho do ano passado pelo juiz nova-iorquino Thomas Griesa condenou à Argentina a um pagamento "usurário" aos fundos de investimento querelantes, que reivindicam dívidas no valor de US$ 1,3 bilhão mais juros. A governante afirmou que a "insólita" sentença contém interpretações "ilegais" e aplica uma taxa de juros sobre a dívida original reivindicada de 1.600%. Cristina lembrou que há um ano, perante essa decisão, houve na Argentina quem reivindicasse que se acatasse a sentença e se pagasse aos querelantes "imediatamente e à vista". "Sustentamos que não podíamos pagar, não só porque constituía uma usura inaceitável, mas porque, além disso, constituía uma afronta a todos os que tinham confiado na Argentina (93% dos credores que aceitaram as reestruturações de dívida de 2005 e 2010)", declarou. Cristina advertiu que agora a dívida subiu para "US$ 20 bilhões", depois que Griesa resolveu na semana passada permitiu que um grupo de 500 credores se somasse à reivindicação dos fundos especulativos contra o país sul-americano. A presidente também afirmou que o governo "não se equivocou" há um ano ao tomar a decisão de não pagar o estipulado por Griesa em sua sentença. "O importante não é ter atitudes de soberba. Simplesmente é saber com inteligência o que se pode e o que se deve fazer para resguardar os interesses do povo", considerou. EFE nk/rsd

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