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Cuba diz estar em 'momento oportuno' para normalizar relações com Estados Unidos

Ilha pode aproveitar governo de Joe Biden para estreitar laços com norte-americanos, dificultados durante mandato de Donald Trump

Internacional|

Cuba e Estados Unidos, apesar de vizinhos, vivem difícil relação entre os governos
Cuba e Estados Unidos, apesar de vizinhos, vivem difícil relação entre os governos Cuba e Estados Unidos, apesar de vizinhos, vivem difícil relação entre os governos

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, declarou nesta quinta-feira (6) que "este ano é um momento oportuno para normalizar as relações" entre o país e os Estados Unidos.

O jornal Granma e o portal Cubadebate reproduzem as palavras do chanceler em entrevista concedida ao portal BreakThrough News, na qual revela a importância que Havana atribui a esta mensagem.

De acordo com Granma, o ministro "ratificou a vontade de Havana de manter um diálogo com o governo dos EUA com base na igualdade e respeito mútuo". Segundo Rodríguez, este é o momento para a normalização "devido ao consenso majoritário entre os povos de ambos os países sobre os benefícios deste processo".

Rodríguez estimou que "não há sentimentos antiamericanos entre os cubanos" e que o povo do país tem uma "atitude amigável em relação aos americanos".

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O chanceler assegurou que "foram produzidos canais oportunos de diálogo sobre migração, uma questão essencial entre as duas nações", apesar do que descreveu como "medidas coercitivas da Casa Branca".

Em maio, o presidente dos EUA, Joe Biden, removeu uma série de restrições a Cuba, um primeiro passo na abertura que prometeu durante a campanha eleitoral, mas sem chegar ao degelo do antecessor, Barack Obama (2009-2017), de acordo com especialistas.

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Biden também permitiu o restabelecimento de voos comerciais para Cuba além de Havana, eliminou os limites de remessas e as viagens educacionais e profissionais autorizadas, assim como as visitas de grupos destinados a estabelecer contato com o povo cubano.

Após a aproximação de 2015, as relações bilaterais foram congeladas durante a gestão Donald Trump (2017-2021), o que agravou as sanções econômicas contra Cuba e não desfez a maior parte dos progressos realizados com Obama.

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