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Daesh: mulher teria ajudado CIA em buscas por líder jihadista Baghdadi

Integrante tem destaque dentro de organização terrorista e pode ter passado informações sobre paradeiro do chefe, que ainda está foragido

Internacional|Da EFE

Uma integrante de destaque do grupo terrorista Daesh, que atualmente está detida no Iraque, ajudou a Agência Central de inteligência dos Estados Unidos (CIA, na sigla em inglês) nas buscas pelo líder jihadista Abu Bakr al Baghdadi, que ainda está foragido, revelou nesta sexta-feira (31) o jornal The Guardian.

Nisrine Assad Ibrahim, mais conhecida como Umm Sayyaf, chegou a identificar as casas utilizadas pelo terrorista foragido e, em uma ocasião, um lugar concreto em Mossul, segundo ela mesma declarou ao jornal britânico em sua primeira entrevista desde que foi detida há quatro anos na Síria.

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Umm colaborou com a CIA e com agentes dos serviços de inteligência curdos para estabelecer os deslocamentos, esconderijos e a rede utilizada por Baghdadi, o líder do Daesh que proclamou um califado em 2014.

A mulher, de 29 anos, é uma pessoa controversa, pois também é acusada de participação em alguns crimes da organização terrorista.

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Umm foi capturada em 2015 por soldados dos EUA em uma operação que causou a morte de seu marido, Abu Sayyaf, e depois condenada à morte por um tribunal em Erbil, no Iraque.

"Eu disse onde estava a casa. Eu sabia que estava lá porque era um dos lugares que eles mais gostavam", relatou a mulher ao jornal.

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Como uma das esposas mais importantes do Daesh, Umm tinha acesso a reuniões e conversas e esteve presente quando Baghdadi gravou uma mensagem de propaganda na casa em que ela vivia com seu marido.

"(Baghdadi) costumava fazer (as gravações) na nossa sala em Tiji (no centro do Iraque). Meu marido era então o chefe de imprensa (do Daesh) e Baghdadi costumava visitá-lo com frequência", afirmou Umm.

Em um princípio, a mulher se negou a cooperar com seus captores, mas, no início de 2016, começou a revelar alguns dos segredos mais delicados da organização, como a forma como Baghdadi se locomovia e operava.

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