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Egito ordena pena de morte para 75 por participação em protestos

Dezenas de manifestantes — incluindo líderes islâmicos proeminentes — devem ser enforcados. Acusações incluem incitação à violência e assassinato 

Internacional|Ana Luísa Vieira, do R7, com Reuters

Tribunal condenou 75 pessoas à pena de morte
Tribunal condenou 75 pessoas à pena de morte Tribunal condenou 75 pessoas à pena de morte

Um tribunal egípcio determinou pena de morte neste sábado (8) para pelo menos 75 pessoas — incluindo líderes islâmicos proeminentes — por participarem de protestos em 2013 que terminaram com a expulsão do presidente democraticamente eleito Mohamed Morsy. As informações são da agência de notícias Reuters.

Os condenados foram acusados de delitos relacionados à segurança pública, incluindo incitação à violência, assassinato e organização de protestos ilegais.

Grupos de direitos humanos vêm criticando a condenação à morte e o julgamento em massa das mais de 700 pessoas no que ficou conhecido como o caso Rabaa — em alusão à praça Rabaa Adawiya, em Cairo, onde aconteceram as manifestações em 2013.

Os sentenciados pelo tribunal egípcio devem ser enforcados, segundo a Reuters.

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A Anistia Internacional afirma que pelo menos 800 manifestantes foram mortos pelas forças de segurança do Egito em 2013, mas o governo diz que muitos dos ativistas estavam armados e acabaram por assassinar 43 policiais.

Desde que o presidente militar Abdel Fattah al-Sisi subiu ao poder, em agosto de 2013, as autoridades têm justificado o uso da força como medida preventiva para conter terroristas que tentam derrubar o governo. Centenas de opositores de al-Sisi já foram condenados a morte sob acusações de pertencerem a organizações ilegais ou planejarem ataques terroristas.

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