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Em Bruxelas, Trump ameaça retirar EUA da Otan

Presidente americano disse que país sai da Otan caso aliados não aumentem, imediatamente, seus esforços e gastos em defesa militar

Internacional|ANSA Brasil

Trump ameaçou tirar EUA da Otan caso aliados não se esforcem
Trump ameaçou tirar EUA da Otan caso aliados não se esforcem Trump ameaçou tirar EUA da Otan caso aliados não se esforcem

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta quarta-feira (12) retirar o país da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), organização militar ocidental, em meio à cúpula de chefes de Estado e de governo da entidade, em Bruxelas, na Bélgica.

Em portas fechadas, Trump ameaçou retirar os EUA da Otan caso os países aliados não aumentassem, imediatamente, seus esforços e gastos em defesa militar.

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De acordo com fontes locais, o republicano voltou a atacar a Alemanha, até diante de líderes de outros países, e em tom mais agressivo do que já vinha fazendo nos últimos dias, quando acusou Berlim de ser "prisioneira energética" da Rússia.

A ameaça de Trump levou a uma reunião extraordinária em Bruxelas para discutir o tema e a uma coletiva de imprensa para explicar a situação.

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Diante dos jornalistas, o republicano, porém, disse que "os membros da Otan demonstraram estar de acordo em aumentar a contribuição" em gastos militares, a qual deve ser de "US$ 33 bilhões a mais, vindo de vários países, com exceção dos EUA".

"Eu poderia sair da Otan, mas não será necessário após o aporte de US$ 33 bilhões extras dos aliados", comentou. "Acredito na Otan. Todos os membros concordaram em aumentar os gastos em defesa a níveis nunca vistos antes. A Otan está mais forte que ontem", disse Trump.

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Entenda o caso

Desde que tomou posse como presidente, em janeiro de 2017, Trump exige que os aliados da Otan aumentem suas despesas militares, alegando que os EUA pagam para manter a entidade de maneira desproporcional. Em 2014, os membros da Otan tinham fixado uma cota de 2% do PIB (Produto Interno Bruto) para gastos militares, meta alcançada somente por três países europeus até agora: Grécia, Estônia e Reino Unido.

Outras quatro nações se aproximaram da meta, mas não cumpriram: Letônia, Polônia, Lituânia e Romênia. Os 21 países restantes, incluindo o Canadá, estão longe da cota de 2%. A Itália, por exemplo, destina 1,15% do PIB para gastos militares. Diante da situação, Trump começou a exigir nos últimos dias que essa meta seja aumentada para 4% do PIB.

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