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Erdogan acusa Grécia de violar direitos humanos

Presidente turco acusou país de 'afundar barcos' e disparar contra pessoas que tentam entrar por fronteira e criticou, também, a União Europeia

Internacional|Da EFE

Erdogan alega que gregos violaram direitos humanos
Erdogan alega que gregos violaram direitos humanos Erdogan alega que gregos violaram direitos humanos

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acusou nesta quarta-feira (4) a Grécia de violar tratados internacionais de direitos humanos, "afundar os barcos" e "disparar" contra os refugiados que tentam entrar no país desde que a Turquia anunciou que não tentará impedir que cruzem a fronteira.

"Os gregos, que tentam de tudo, desde afogar os refugiados a matá-los a tiros, nunca deveriam se esquecer que talvez, algum dia, serão eles quem necessitarão piedade", afirmou o político em um encontro com deputados do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP).

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Erdogan chegou a recordar que muitos gregos fugiram do país durante a 2ª Guerra Mundial, e pediu para que o governo da Grécia "respeite os refugiados que chegam ao seu território".

O mandatário turco recorreu ao artigo 14º da Delaração Universal dos Direitos Humanos, que reconhece o direito de buscar asilo em qualquer país em caso de perseguição.

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"Os países que fecham suas fronteiras, afundam os barcos de refugiados e os forçam a voltar a tiros estão violando" a Declaração, denunciou.

Criticas à União Europeia

A União Europeia (UE) também foi criticada por Erdogan, por ter oferecido ajuda financeira e material à Grécia para lidar com a tentativa de milhares de migrantes e refugiados de entrar no território grego pela Turquia.

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"Foram correndo com 350 milhões de euros de ajuda financeira, barcos, armas e soldados. Muito bem. Deram esse apoio à Turquia, que acolhe quatro milhões de refugiados há dez anos?", questionou.

O governante mencionou que hoje estão em Ancara tanto o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, como o alto representante da União Europeia para a Política Exterior, Josep Borrell, para discutir a crise com o governo turco.

"Se vão nos ajudar, vamos em frente. Caso contrário, não ofereçam. Mas não tentem nos enganar. A Turquia gastou US$ 40 bilhões nisso (assistência aos refugiados) e pode gastar outros US$ 40 bilhões", declarou.

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