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Especialista diz que extremistas estão ganhando "batalha da propaganda"

Internacional|

Astana, 30 de junho (EFE) .- O diretor de Alfândegas e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos, Gil Kerlikowse, afirmou nesta terça-feira que os extremistas violentos que buscam recrutas em todo mundo estão "ganhando a batalha da propaganda". As declarações foram dadas na Conferência Combatendo o Extremismo Violento (CVE, na sigla em inglês), realizada durante dois dias no Cazaquistão. "O extremismo violento está ampliando seus limites geográficos. Nenhuma região, país e sociedade está livre desta ameaça. Não há remédio universal para combatê-lo", disse Kerlikowske. "Apesar do êxito dos serviços de inteligência, militares e policiais, além da cooperação internacional sobre o tema, incluindo as regiões do sul e centro da Ásia, os extremistas continuam trabalhando para divulgar sua ideologia venenosa", apontou. Kerlikowske acrescentou que não há uma "solução única para o problema". Para ele, nenhum estado ou organização já possui as medidas corretas para combater essa ameaça. O agente da Divisão de Contraterrorismo do FBI Brian Murphy considerou como essencial "estabelecer relações de confiança com as pessoas, a fim de evitar sua participação nos movimentos radicais". "Não há um único modelo de trabalho com as pessoas que caíram na influência dos extremistas. Tudo depende das condições específicas de cada pessoa em particular", completou. "Temos que explicar às pessoas que os crimes e as queixas não podem ser resolvidos através da violência. Trata-se de um trabalho que deve ser feito em nível federal e local", disse Murphy. Para o especialista americano David Combs, estudos mostram que estudos investigam os motivos pelos quais as pessoas se unem a esse tipo de grupo. Entre eles, um dos fatores considerados como importante é a confiança do povo no governo. "Hoje podemos dizer que a principal arma na luta contra o extremismo violento é a ação social", disse a presidente da Associação de Centros do Cazaquistão para as Vítimas de Movimentos Religiosos Destrutivos, Yulia Denisenko. Denisenko acrescentou que desde o início do ano cerca de 600 mil pessoas compareceram a eventos sociais e programas destinados para prevenir que os cidadãos "sucumbam à propaganda do terrorismo". "Essas atividades são destinadas a apoiar a camada socialmente vulnerável da população", disse. Delegações de alto nível dos EUA, da União Europeia e da Rússia participam da conferência, assim como representantes das Nações Unidas, da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), a Organização de Cooperação de Xangai e os principais especialistas na luta contra o extremismo e o terrorismo. EFE kk/lvl

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